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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Doação de leite é estimulada por femina durante Semana Mundial do Aleitamento Materno

Foto: Reprodução / Ilustração

Doação de leite é estimulada por femina durante Semana Mundial do Aleitamento Materno
A Semana Mundial de Aleitamento Materno acontece no Brasil desde o primeiro dia do mês. O país é referência mundial em estimular a doação de leite e, em Cuiabá, o Hospital e Maternidade Femina é um dos pontos de coleta, em associação com o Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Muller.

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O leite materno é um alimento fundamental para os recém-nascidos, além de ser um canal de comunicação em que a mãe transmite ao filho as ferramentas essenciais para sua sobrevivência. "O leite materno é o mais completo. Somente ele tem fatores de proteção no período neonatal que são essenciais para o bebê. Está comprovado que o leite materno contribui para a redução da mortalidade infantil e infecções no bebê e, também, a saúde da mãe é beneficiada com a lactância, por exemplo”, explica a pediatra neonatologista Fernannda Pigatto, diretora técnica do Hospital Infantil e Maternidade Femina.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os bebês se alimentem unicamente do leite materno até os seis meses de vida e que, pelo menos por mais um ano depois, ele seja complemento da comida sólida. De acordo com a assessoria, na última década a taxa de mortalidade infantil caiu praticamente pela metade (47%) no Brasil, devido ao aleitamento e pelas campanhas de incentivo à amamentação e doação de leite materno.

Para a mãe, o aleitamento também apresenta benefícios como a prevenção de hemorragia pós-parto, a contribuição para o processo de remineralização óssea, a atuação como método contraceptivo e a promoção da perda de peso. "As vantagens da amamentação são infinitas. Ela auxilia, até mesmo, na redução do risco de desenvolver câncer (mama e colo de útero) e, segundo estudos, protege contra a diabetes tipo 2”, pondera a pediatra neonatologista.

Para doar o leite materno, o que não compromete a amamentação, a mulher deve ser saudável e não tomar medicamento que interfira na amamentação e na doação, além de apresentar os exames iniciais do acompanhamento gestacional, como o de Sífilis, HIV, Toxoplasmose e Rubéola.

O leite doado deve ser armazenado em um vidro de boca larga e com tampa de plástico (do tipo café solúvel). Deve-se retirar o rótulo e o papel de dentro da tampa e a coleta pode ser feita tanto manualmente ou com uma bomba (ambas devem ser esterilizadas) – e realizada várias vezes ao dia.

O leite coletado deve ser encaminhado ao Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Muller, onde é pasteurizado e redistribuído para atender as necessidades das UTI's neonatais. Mais informações pelos telefones: (65) 2128-9064 ou 2128-9183.
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