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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Psicóloga do Santa Rosa explica que estresse pode causar infarto, derrame, asma e até câncer

Foto: Reprodução / Ilustração

Psicóloga do Santa Rosa explica que estresse pode causar infarto, derrame, asma e até câncer
Dores de cabeça e musculares, esquecimentos, irritabilidade, sono, cansaço frequente, ansiedade, gastrite, fome excessiva ou falta de apetite, oscilação da pressão arterial, alteração da glicemia, queda de cabelo, depressão, boca seca, sudorese. Tudo isso pode ser sinal de estresse.

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E as consequências dele também podem não ser nada agradáveis: infarto, derrame, acidente vascular cerebral, transtornos alimentares, bronquite, asma, síndrome do pânico e até mesmo câncer.

O estresse está presente na vida de quase todos na atualidade, e, até certo ponto, pode ser considerado ‘normal’. No entanto, existe um momento em que é preciso acender o sinal de alerta e frear o ritmo acelerado da vida.

De acordo com a psicóloga Andreia Ramos, que trabalha na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Santa Rosa e lida diariamente com pacientes em situações limites, é importante entender que o estresse é uma doença que pode desencadear, ainda, muitas outras.

“O estresse pode ser classificado em quatro fases: alerta, resistência, quase exaustão e exaustão. Se for percebido nas duas primeiras fases, a pessoa ainda consegue controlar e trabalhar para não piorar”, afirma.

De acordo com a psicóloga, a fase de alerta é considerada positiva, pois o ser humano se energiza através dela pela produção de adrenalina. “A sobrevivência é preservada e uma sensação de plenitude é frequentemente alcançada”, explica.

A fase de resistência, por sua vez, é aquela em que a pessoa tenta lidar com o estresse para manter sua homeostase interna. “Se os fatores estressantes persistirem em frequência ou intensidade, há uma quebra na resistência da pessoa e ela passa a “fase de quase-exaustão”.

Assim, a pessoa começa a ficar doente, e os órgãos que possuem maior vulnerabilidade genética mostram sinais de deterioração. Se o estresse não for aliviado, chega a sua última fase, a de exaustão. “[É] quando doenças graves podem ocorrer nos órgãos mais vulneráveis, como enfarte, úlceras e psoríase, dentre outros. A depressão passa a fazer parte do quadro de sintomas do stress na “fase de quase-exaustão” e se prolonga na “fase de exaustão”.

A psicóloga ainda explica que cada pessoa reage de uma forma diferente às fases do estresse e, para evitá-lo, é importante estabelecer uma rotina, dedicar tempo para a família, ter uma alimentação balanceada, trabalhar a autoestima, praticar atividades físicas e ter bons momentos de lazer. “Cada um precisa conhecer o seu limite e investir na produção de endorfina, hormônio responsável pelo bem estar”, indica a especialista.
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