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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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O que aconteceu com a mulher que passou um ano sem ingerir alimentos processados

Foto: Reprodução

O que aconteceu com a mulher que passou um ano sem ingerir alimentos processados
Nutricionistas podem até divergir quanto a tipos de dietas e quantidade de nutrientes que uma pessoa deve ingerir por dia, mas se tem algo em que todos concordam é o fato de que quanto mais natural for um alimento, melhor ele é.

Para provar esse ponto, Megan Kimble, escritora norte-americana especializada em meio ambiente, propôs-se o desafio de ficar um ano ingerindo apenas alimentos não-processados. O desafio aconteceu em 2012, quando ela tinha 26 anos, e foi contado no livro “Unprocessed: My City-Dwelling Year of Reclaiming Real Food” (“Alimentos não-processados: meu ano resgatando alimentos de verdade”, em tradução livre).

O primeiro passo do desafio foi definir o que é um alimento processado. Afinal, teoricamente, hoje em dia todos os alimentos são processados em algum nível. Pensando nisso, ela concluiu que não-processado era qualquer alimento que ela poderia fazer ou plantar em casa. “Todos os alimentos são processados, é claro, mas há uma diferença entre legumes cozidos e um pacote de salgadinhos“, afirmou ela em entrevista ao Huffington Post. Feito isso, Megan começou a prestar atenção aos rótulos dos produtos, preferindo produtos que não têm rótulo algum, como pães caseiros, aveia, frutas e legumes. Até vinho e cerveja ela bebeu durante o período, levando em consideração a premissa de que poderia produzir as bebidas em casa. “Tentei beber apenas cervejas de cervejarias que eu pudesse conhecer”, disse.

Segundo Megan, é curioso perceber como as empresas adicionam ingredientes para tornar os produtos mais saborosos ou menos perecíveis. “Fiquei chocada ao ver como muitos alimentos processados têm ingredientes desnecessários. Há açúcar em tudo. Carnes têm açúcar“, afirmou. Durante o desafio, o mais difícil para a escritora foi manter-se saudável e longe dos processados quando ia comer fora ou sair com amigos, já que mesmo que se faça perguntas, não há como ter certeza sobre a origem dos alimentos contidos no prato. “O que você pode fazer? Quando você come fora é tão difícil saber o que tem na comida. Eu fazia tantas perguntas, mas uma hora que você tem que seguir em frente e torcer pelo melhor“, disse ela.

Passado o desafio, Megan conta que mudou seus hábitos alimentares e, apesar de ter voltado a comer alguns alimentos processados, 90% de sua dieta é composta por alimentos não-processados e que não troca isso por nada. “A Coca-Cola Diet tinha um gosto terrível depois de um ano sem refrigerantes. Tinha gosto de produto químico“, afirmou.

E você, toparia um desafio como esse para uma vida melhor?
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