Depois de o site ficar congestionado, de diversos artigos serem escritos contra a ideologia do Tubby, de a justiça ter proibido o aplicativo em algumas regiões do Brasil, chegou o dia da estreia.

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E o que se travestiu de uma brincadeira para dar o troco nas mulheres por conta do “Lulu”, é, na verdade, uma mensagem pedindo para que as pessoas se respeitem e parem de se tratar como objetos.

Ao abrir o site oficial do Tubby hoje ou baixar o aplicativo no celular, a pessoa será automaticamente direcionada para um vídeo. “Não é trollagem, é uma mensagem”. Os criadores do Tubby, Guilherme Salles e Rafael Fidelis, começam a gravação dizendo que tem um anúncio para fazer e passam a palavra para o sócio-investidor.

Então, Kim Seok Jim aparece falando em coreano. Nas legendas que aparecem automaticamente, o rapaz diz que o aplicativo enfrentou dificuldades técnicas e jurídicas que os obrigaram a adiar o lançamento, mas que mesmo assim será lançado. “Ainda que ameaçados de proibição com multas diárias em algumas regiões específicas, estamos dispostos a pagá-las, para que não falte a ninguém o acesso de nosso aplicativo”, diz.

Mas o que a primeira vista causa revolta como uma mensagem pretensiosa e machista, na verdade, têm outro significado escondido. Kim Seok Jim, na verdade, não diz nada do que aparece nas legendas “automáticas”. Para saber o que ele realmente está falando, o usuário tem que ativar a legenda em coreano no youtube.

Confira a mensagem completa:



“Olá, meu nome é Pyong Lee, da Cubo X.

Sério, caras, vocês caíram nessa bobagem? 2014 já está chegando e ainda tem gente querendo regredir para a 6° série, dando notas pras pessoas do sexo oposto. Droga, pessoas não são objetos e a intimidade de um relacionamento, por pior que tenha sido, não pode ser exposta dessa forma!

Esse tipo de aplicativo pode até ser ‘mera brincadeira’, mas dão as ferramentas para pessoas anonimamente fazerem estragos na imagem pública das outras, caso ainda mais grave nos dias atuais em que observamos intimidades filmadas por ex-namorados, por exemplo, vazando na rede e tendo repercussões drásticas. Sem contar no aspecto sexista, machista, heteronormativo e cruel, dentre outros retrocessos, que esta futilidade promove.

Vocês já ouviram falar de respeito, intimidade e privacidade? Ou que tal deixar de ser babaca, imaturo, sem noção e qualquer coisa do tipo, hein? Olhem essas hashtags ridículas: #EngoleTudo, #ComiPorEducação, #GemeBaixinho, #Bacalhoada e #AnalGiratório.

Não seja um imbecil. Trate as pessoas com respeito.

Isso também vale para nossa grande mídia que nunca checa a fonte de nada. Sério que caíram nessa? Entendedores entenderão.

E para os que viram esse vídeo, façam o download na sexta e espero que se divirtam”.

Para acessar o site oficial, clique aqui.