O ‘fantasma do envelhecimento’ atormenta homens e mulheres com o passar dos anos e, cada dia mais, a medicina procura formas de reverter o processo. O ‘Face Lifting’, ou ‘Ritidoplastia’ é uma destas técnicas. Feito por cirurgião plástico, o procedimento precisa de internação, anestesia e todos os cuidados de uma cirurgia plástica.

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De acordo com o Dr. Olyntho Gonçalves, membro efetivo da associação dos ex alunos do professor Ivo Pitanguy e pós graduado em cirurgia plástica pela PUC Rio, os riscos são pequenos: “Tem o risco normal de qualquer cirurgia, e ainda menor porque a cirurgia plástica de face é superficial”, explica. Para ser realizado, o ‘face-lifting’ ‘descola’ a pele e reposiciona os tecidos, mas também trabalha com tratamento da musculatura da face: “É uma cirurgia de acabamento, de tração de músculo, de reposicionamento muscular e reposicionamento da gordura facial”, afirma o cirurgião.


Dr. Olyntho Gonçalves (Foto: Naiara Leonor / Olhar Conceito)

Olyntho explica, ainda, que os resultados das cirurgias de face se modernizaram com o passar dos anos: “Antigamente a cirurgia do rejuvenescimento era realizada com intenção pura de esticar e tracionar a pele, o que criava um efeito antinatural com estigmas de um procedimento realizado. Houve uma mudança enorme quanto a isso, tanto que existe um abismo entre o que era realizado com as novas diretrizes modernas de hoje. Uma ação conjunta que não mais traz o efeito artificial de uma cirurgia plástica, mantendo todas as características pessoais, naturais, deixando transmitir somente o seu produto final”, comenta.

E também por causa das técnicas mais modernas, a cirurgia é procurada, atualmente, cada vez por pessoas mais jovens, e também por homens (já que até há pouco tempo essa preocupação era majoritariamente feminina).

Apesar da facilidade e praticidade do procedimento, o cirurgião explica que são necessários todos os exames pré-operatórios “e lembrar de fazer com um cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, num hospital que tenha UTI e com um anestesista qualificado”, finaliza.