Um novo estudo colocou em cheque os “superpoderes” associados ao antioxidante resveratrol, presente no vinho tinto, no chocolate e em uvas.

De acordo com essa pesquisa, dietas que têm altos níveis desse antioxidante não mostraram números significativos na diminuição de doenças do coração, câncer, ou morte.

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Os pesquisadores analisaram o estudo “Envelhecendo na região de Chianti”, em que foram colhidos exemplos da urina de 783 idosos saudáveis, de 65 anos ou mais, que vivem em duas vilas italianas na região de Chianti. Os resultados estariam relacionados ao consumo de alimentos e bebidas, já que os moradores não consomem nenhum tipo de suplemento, normalmente, e o consumo de vinho tinto é comum na região.

A quantidade de resveratrol na urina dos idosos foi cruzada com a possibilidade de morte ou desenvolvimento de doenças no coração no período de 11 anos de estudo. Durante esse tempo, 27,2% dos participantes desenvolveram doenças de coração, e quase 5% desenvolveram câncer. Mais de um terço dos participantes morreram no período da pesquisa.

Os pesquisadores concluíram que pessoas com alta concentração de resveratrol não estão menos propícias a morte, desenvolvimento de doenças do coração ou marcas inflamatórias, do que pessoas sem resveratrol.

No entanto, isso não reduz os benefícios de vinho e chocolate a zero. É provável que os benefícios venham de outros componentes.

O autor do estudo, Dr. Richard D. Semba, afirmou que “Essas são comidas complexas, e tudo que sabemos pelo estudo é que os benefícios provavelmente não vem do resveratrol”, completa.