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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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nome jogado 'na lama'

Servidora diz que erro foi ter assinado mapa de apuração de cotação de preços

13 Mai 2024 - 17:35

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Servidora diz que erro foi ter assinado mapa de apuração de cotação de preços
Em depoimento à comissão processante que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá nesta segunda-feira (13), a ex-servidora Hellen Cristina da Silva admitiu que assinar o mapa de apuração de preços foi um erro e que teve o seu nome jogado na lama. 


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O mapa a qual ela se refere é uma ferramenta utilizada para comparar preços de produtos. Foi esse mapa que levou ela a ser investigada pela Justiça e ter seu nome ligado a um suposto esquema de compra de medicamentos superfaturados na Secretaria Municipal de Saúde da Capital durante a pandemia de covid-19. 

"O erro foi assinar um mapa de apuração. Ali foi o erro. Era como se o mapa de apuração fosse, para eles [a Justiça], um cheque em branco. Eu assinei, mas muito consciente do que estava fazendo. Em nenhum momento eu achava que estava errada em alguma situação, porque senão eu não teria assinado. E ter que responder por uma situação que, depois de mim, tinha ‘trocentas’ pessoas e eu fiquei . O setor de cotação é o Mapa de apuração de todas as empresas que cotam pró município", disse ela durante a oitiva. 

"A gente tem o nome jogado na lama, passando como ladra e tendo desviado milhões da secretaria de Saúde na época da pandemia. Tive visitas de policiais na minha casa. Fique mais pasma de me colocarem nessa operação para parecer como eu a responsável por ter caído a casa por conta de uma cotação e um orçamento", disse. 

Segundo Hellen, naquela ocasião da saúde em estado de calamidade, decretos do governo federal, estadual e portarias descartavam a necessidade de estabelecer 3 preços públicos para a compra de medicamentos. Ele diz que não existia ata de preços que falava desse medicamento em específico. 

“Na época da pandemia, a indústria farmacêutica fez e aconteceu da forma que queriam. Em relação a Ivermectina, que era um processo que não respondo mais e a Justiça viu que não tinha superfaturamento. (...) Era um remédio que, na época, ninguém conhecia”, disse. 

De acordo com Hellen, no auge da pandemia, o medicamento "virou ouro". Ela disse que realizou a cotação do remédio com 4 comprimidos ao valor de R$11,90 e que por isso houve um suposto superfaturamento. O medicamento, segundo ela, integrava um kit-covid que tinha que ser distribuído pelas unidades de saúde.  

"As indústrias farmacêuticas aproveitaram esse momento para fazer e colocar o preço como quiseram. Eles não colocam a faca no nosso pescoço nem o revólver na nossa cabeça. Quando encaminhamos o formulário de orçamento para empresa de forma emergencial, eles cagavam para nós. Naquela época a empresa disse pra gente o seguinte: ou vocês pagam a vista ou não entregamos o medicamento”.  
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