Acusado de matar o próprio filho, de três meses, Anderson Deniz da Silva, 25 anos, não demonstrou nenhum emoção durante interrogatório realizado na tarde de hoje, 16. A motivação para o crime teria sido o nervosismo de Anderson, que demitido no dia do crime, 26 de fevereiro, teria se irritado com o choro da criança, e por isso desferido um soco contra o rosto do bebê. Depois disso ele ainda teria o tirou dos braços da mulher e o arremessado de cabeça no chão. Ele nega esta situação e alega que a queda foi acidental.
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De acordo com o delegado, Claudio Álvares Santana, Anderson estava foragido desde a época do crime, e foi encontrado neste final de semana, depois de uma denúncia anônima. A informação levou a polícia à casa de sua avó, onde estava escondido, no bairro São Matheus, em Várzea Grande.
“Em depoimento ele se mostrou frio demais. Falava da vítima como se nem fosse filho dele. Pra nós, conta que deixou o neném escapar de seus braços acidentalmente, mas não mostra nenhuma emoção ou arrependimento”, descreveu.
O delegado explicou que o mandado de prisão contra o criminoso foi expedido em março, quando a mãe do recém nascido mudou sua versão sobre o ocorrido. Em um primeiro momento, ela havia concordado com a alegação de acidente, mas depois voltou atrás e contou às autoridades que mentiu porque estava sendo ameaçada pelo marido.
Foi apurado ainda que o acusado tem envolvimento em um assassinado praticado no Centro Sócio-educativo Pomeri, durante um período em que cumpriu pena, enquanto menor de idade. Ele foi encaminhado ao Presídio Central e agora ele responderá por homicídio e maus tratos. A ação foi realizada em parceria entre Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) e Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso.
.jpg "Choro teria motivado pai a matar bebê; criança levou soco e foi jogada de cabeça no chão")
