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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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Rondonópolis

Polícia trata ‘toque de recolher’ como boato; cidade registra sete mortes em menos de 48 horas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração

Polícia trata ‘toque de recolher’ como boato; cidade registra sete mortes em menos de 48 horas
O delegado regional de Rondonópolis (215 km de Cuiabá), Claudiney Lopes, classificou como boato a mensagem de um suposto ‘toque de recolher’ que corre pelas redes sociais. Segundo o texto, que já foi compartilhado em diversos aplicativos de mensagens, a ação seria em resposta a morte de seis criminosos que tentaram assaltar o banco Sicredi, na manhã desta segunda-feira (10), no município.


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“Eu recebi esta mensagem, nós analisamos aqui, colhemos algumas informações e, pelo menos por enquanto, não passa de boato. A população acaba ficando assustada com a violência e esse tipo de mensagem é comum em situações assim”, disse o delegado em entrevista ao Olhar Direto.
 
A mensagem aponta que a policia, supostamente, estaria pedindo para que “toda a população de Rondonópolis se recolha depois do expediente em suas residências, pois a onda de insegurança ainda paira no ar. A pedido da população, o Governador Pedro Taques decretou situação de emergência e está vindo um batalhão de operações especiais. Por favor, fiquem em casa nesta noite”, diz trecho do texto.
 
Sete mortes
 
Ao todo, foram registradas ao menos sete mortes em 48 horas. O padre João Paulo Nolli, 35 anos, foi assassinado na madrugada do último domingo (10). Ele estava na companhia de três adolescentes que o estrangularam até a morte e depois roubaram o carro, carteira com R$ 65 e um celular (Iphone).
 
Uma troca de tiros entre policiais e criminosos terminou com a morte de seis suspeitos de assaltarem o banco Sicredi, no bairro Vila Operária, em Rondonópolis (215 km de Cuiabá), na tarde desta segunda-feira (10). Um sétimo envolvido também foi ferido e está em estado grave. Os criminosos estavam escondidos em uma casa, na região do Jardim Nilmara, quando foram surpreendidos por policiais civis da Gerência de Operações Especiais (GOE). Eles participaram de um assalto ao banco Sicredi, na parte da manhã.
 
Uma força-tarefa estava estabelecida na cidade antes do assalto ao banco. Isso porque diversas equipes tentavam prender os responsáveis pela morte do padre. O secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, o secretário adjunto de Inteligência, delegado Gustavo Garcia e o delegado geral da Polícia Civil, Rogério Modelli, se deslocaram ao município para acompanhar o andamento das investigações.
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