Investigações da Polícia Civil apontam que os celulares de Poliana Maria de Lima Silva, de 37 anos, e o ex-marido dela, José Gustavo França, 28, foram levados pelos assassinos. O casal foi encontrado morto na noite de segunda-feira (13), dentro de um carro modelo Fiat Mobi, na região do Cinturão Verde, no bairro Pedra 90, em Cuiabá.

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Como noticiado por Olhar Direto, o corpo do homem estava no porta-malas do veículo, enquanto Políana foi encontrada caída ao lado do carro. A polícia acredita que a mulher tentou correr, mas foi atingida na cabeça e caiu morta. Nos corpos não tinham marcas de tortura. Eles eram natural de Recife (PE) e estavam morando na capital mato-grossense há três anos.

Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (16), o delegado Alexandre Vicente, que investiga o caso, disse que no veículo do casal foram encontrados diversos pertences de Poliana e José Gustavo. Os celulares deles, porém, não foram localizados pela polícia. No objeto, a polícia acredita que tem "conversas" que podem indicar a motivação do crime. 

"Não foi subtraído pertences [das vítimas]. Tinha dinheiro, cartões, maquininha [deles no carro]. Geralmente isso é um roubo, latrocínio, alguma coisa pessoal, porque eles [os assassinos] limpam tudo. A única coisa que nós não achamos foi o celular, até agora não conseguimos localizar o celular", disse Alexandre.

"Não estava na residência e nem nos automóveis. Indica que ali talvez tenha uma conversação relacionado ao crime, as drogas", acrescentou o delegado.

O policial ainda reforçou que as investigações sobre a causa da morte do casal ainda está no início. Uma filha de Poliana de 17 anos e outra parente da mulher foram ouvidas.

"Está muito no início das investigações. Ouvimos o filho, a madriha [parentes], que tinham mais contato com ela aqui e não souberam passar nenhuma informação. Talvez a filha, seja em razão do momento e idade de 17 anos, não soube passar muita informação", afirmou.

Relembre

Poliana e José Gustavo foram mortos em uma estrada rural do Cinturão Verde, no bairro Pedra 90. Os dois trabalhavam como motoristas de aplicativo e a mulher fazia 'freela' vendendo automóveis em uma concessionária de Várzea Grande. 

O carro de Poliana está em uma oficina após ela ter se envolvido em um acidente com um motociclista. Inclusive, o proprietário do estabelecimento procura por familiares da mulher para entregar o veículo.

Informações apontam que José costumava usar entorpecentes e que estava com algumas dívidas envolvendo drogas. Algumas oriundas de Pernambuco já haviam sido quitadas. Devido à recaídas, José e Poliana teriam se separado, mas mantinham uma amizade por causa dos filhos.

Quase 72 horas depois do crime, nenhum suspeito ainda foi preso. Quem tiver informações do paradeiro dos assassinos entre em contato com o número 197.