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Terça-feira, 18 de junho de 2024

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outro lado

Presidente afirma que TJ está de portas abertas à conversação

Após 10 dias de paralisação dos servidores, a Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) fez essa tarde um pronunciamento oficial, rebatendo o posicionamento do movimento grevista, que hoje bloqueiou a entrada de pessoas no Fórum da capital.


Apenas magistrados e promotores estavam autorizados a entrar no Fórum para trabalhar. No comunicado, o presidente em exercício do TJ, desembargador Paulo Cunha, sustenta que a administração atual "está, como sempre esteve, de portas abertas à conversação e ao diálogo com os servidores grevistas". Contudo, diz Cunha, é preciso obversar "a importância de que os manifestantes também observem os limites de suas liberdades individuais".

Indiferente aos apelos do comunicado oficial, os grevistas gritavam, em manifestação ocorrida no período da tarde: "fora Travassos, fora Travassos!". Num lance audaz, chegaram a pedir até a intervenção da Comissão Nacional de Justiça (CNJ) para que o desembargador seja afastado da Presidência.

A justificativa dos grevistas é que o presidente não estaria cumprindo o que já foi aprovado pelo Tribunal Pleno do TJ: o pagamento dos passivos do URV (Unidade Real de Valor), bem como outros direitos trabalhistas.

"Queremos apenas que ele cumpra com os seus compromissos. Não aceitamos mais desculpas para o não-pagamento de licença-prêmio, plantão de funcionários e principalmente da diferença salarial da URV, que já foi aprovada pelo Tribunal Pleno do TJ! Chega de desculpas, queremos que o CNJ intervenha!", declarou o presidente da Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues.

Confira abaixo a nota enviada pela assessoria de imprensa do TJMT:

O desembargador Paulo da Cunha, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em substituição legal, divulgou comunicado  no qual esclarece à sociedade mato-grossense o posicionamento da atual Administração face ao ocorrido na tarde de hoje, quando o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário decidiu impedir o acesso às dependências do Fórum da Comarca de Cuiabá, bem como às notícias publicadas por veículos de comunicação on line dando conta de ameaças proferidas pelo presidente do referido sindicado contra autoridades judiciárias.

No comunicado, o desembargador presidente reitera que a Administração do Tribunal de Justiça está, como sempre esteve, de portas abertas à conversação e ao diálogo com os servidores grevistas, asseverando a importância de que estes também observem os limites de suas liberdades individuais.

E em virtude do impedimento do acesso de advogados, partes e servidores não grevistas aos Fóruns das Comarcas de Cuiabá e Várzea Grande, o magistrado deliberou por suspender o expediente e prazos processuais nos Fóruns das duas comarcas na data de hoje.


Atualizada e corriginda às 21h32
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