Estreando como diretora, Angelina Jolie enfrenta um novo problema com as filmagens da história de amor entre um homem sérvio e uma mulher muçulmana às vésperas da Guerra da Bósnia. A estrela, que deveria rodar cenas na Bósnia por dez dias, interrompeu a produção com apenas três dias de filmagens.

De acordo com o jornal inglês Daily Telegraph, Angelina foi acusada por associações de mulheres abusadas sexualmente durante a guerra de falsificar a verdade histórica dos crimes cometidos na época. Apesar de a atriz negar qualquer tipo de manipulação da história, bem como qualquer descrição de estupro no filme, uma série de protestos continuaram sendo feitos.

Foi uma grande desinformação sobre meu atual projeto. Estou profundamente sensibilizada com o sofrimento vivenciado pelos membros das associações e eu nunca iria banalizar o que eles passaram, afirmou Jolie em comunicado publicado em jornais locais segundo o Daily Telegraph. Mesmo depois disso, ela ainda quer se reunir, pessoalmente, com as vítimas.

Em função dos protestos, e até mesmo da licença que chegou a ser cancelada, Angelina Jolie e o produtor do longa, Edim Sarkic, decidiram concentrar as filmagens na Hungria e cortaram 12 locações previstas na Bósnia.