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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Educação

Defensoria Pública da União recomenda anulação do Enem

Após irregularidades identificadas nas provas do Enem (Exame Nacional de ensino Médio) neste sábado (6), a Defensoria Pública da União resolveu fazer uma recomendação ao MEC (Ministério da Educação) para que o exame seja anulado.


O defensor, Ricardo Emílio Silviano, estabeleceu um prazo de 10 dias para que o MEC acate a recomendação. Se o ministério não cumprir o pedido no prazo – que acaba no dia 18 de novembro se o MEC receber a recomendação hoje -, a DPU vai entrar com uma ação civil pública na Justiça Federal, para que a medida seja cumprida.

O pedido da defensoria é referente apenas à prova de sábado, quando foram identificados erros no cartão de respostas e em alguns cadernos da prova amarela. Segundo o defensor, se o Enem de sábado não for anulado perde-se a isonomia - condições iguais na realização da prova - entre os candidatos.

A DPU disponibilizou o e-mail enem2010@dpu.gov.br para receber as representações dos candidatos que se sentiram prejudicados.

Cabeçalhos errados e questões repetidas

Todos os cartões de respostas distribuídos no sábado, quando foram aplicadas as provas de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, tinham o cabeçalho invertido. Onde os alunos deveriam responder às questões de ciências da natureza, respondiam às de ciências humanas e vice-versa.

Vários estudantes relataram que se sentiram prejudicados, pois os fiscais de prova não souberam orientar apropriadamente. O Inep (órgão responsável pelo Enem) informou que a partir desta quarta-feira (10) disponibilizará uma página especial na internet para que os alunos possam pedir a correção invertida. Os candidatos que responderam às questões na ordem numérica não precisarão pedir a correção diferenciada.

Além do erro de impressão, cerca de 21 mil cadernos da prova amarela que foram distribuídos pelo MEC tinham erros de montagem. As provas tinham folhas em branco, questões repetidas, e páginas duplicadas.

Além da DPU, o Ministério Público Federal e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se manifestaram sobre os problemas nas provas. O MPF recebe as representações nas unidades estaduais
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