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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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Presidente argentina propõe "universalizar" reivindicação pelas Malvinas

A presidente argentina, Cristina Kirchner, propôs, nesta sexta-feira, "universalizar" a reivindicação de seu país pela soberania das Malvinas, no 28º aniversário do início da guerra contra a Grã-Bretanha nas ilhas do Atlântico sul.


"A reivindicação das Malvinas transcende a Argentina, é um paradigma que vai além das Malvinas, deve ser uma questão nacional, mas também um exemplo universal do mundo, da sociedade na qual queremos viver", disse Kirchner na cidade de Ushuaia (3.100 km ao sul), em memória dos soldados mortos na guerra que terminou com a derrota da Argentina.

A presidente sustentou que "universalizar" a demanda da soberania nas ilhas ocupadas pela Grã-Bretanha desde 1833 "não é só um capricho de um país sobre sua jurisdição territorial, mas também é uma visão de toda uma sociedade sobre o mundo no qual queremos viver".

A chefe de Estado questionou o Reino Unido, com quem a Argentina voltou a ter relações tensas assim que Londres autorizou uma empresa britânica a explorar petróleo na bacia do arquipélago.

Kirchner disse que a Grã-Bretanha, apesar de ser membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, "não respeita as resoluções" do organismo internacional e "viola sistematicamente" a exortação de seu Comitê de Descolonização, ao iniciar negociações pela disputa nas Malvinas.

A presidente reiterou, ainda, que a Argentina continuará sua reivindicação pacífica de soberania nas Malvinas "em todas as frentes e fóruns nacionais e internacionais".

A guerra no Atlântico sul, em 1982, deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos após 74 dias de combates.
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