A ONG Moral encaminhou uma representação ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, José Silvério, cobrando providências e apurações sobre a contratação de funcionários fantasmas no órgão. O movimento recebeu denuncias de que parentes de desembargadores estariam lotados nos gabinete, porém sequer comparecem ao trabalho.

De acordo com as informações obtidas pela ONG Moral, estariam recebendo do TJMT de forma irregular Fernando Augusto Martins Bertin e Marcela Bertin, filha e nora de desembargador, Luzia Rezende e Rodney de Oliveira Santos, esposa e irmão de desembargador e Neif Feguri Neto, empresário bem sucedido. Todos seriam, segundo a ONG, funcionários fantasmas.

Entretanto conforme fontes do TJ informaram ao Olhar Direto Neif Feguri, ao contrário do que diz a Ong, não é funcionário fantasma e estaria cumprindo licença premium que é um direito conquistado pelos servidores daquele poder.

O detectou que as servidoras Fernanda Anfi e Alice Elias também estariam recebendo sem trabalhar. Sendo assim, a ONG encaminhou o documento solicitando que o TJMT realize uma investigação urgente e, caso confirmado os fatos, sejam adotadas as providências cabíveis previstas na lei, como a exoneração.

O movimente pede também, que se forem detectadas as irregularidades, sejam encaminhados cópias dos procedimentos administrativos, instaurados pelo órgão, ao Ministério Público Estadual para analisar a existência de ilícito penal, e à Procuradoria Geral do Estado, para obter a condenação dos envolvidos no ressarcimento ao erário.
O documento encaminhado ao TJMT é assinado pelo diretor da ONG Moral Ademar Adams.