O grupo Mendes Junior/Soares da Costa/Alstom e o Consórcio VLT Cuiabá entraram com pedido de recurso no processo licitatório para construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande. As empresas têm cinco dias úteis para apresentar as contrarrazões.
Após os consórcios apresentarem as contrarrazões, a comissão da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) fará o julgamento, só então será dada a ordem de serviço. O grupo, que ficou em segundo lugar na licitação do VLT, Mendes Junior/Soares da Costa/Alstom ofereceu o segundo menor preço, R$ 1,54 bilhão, abaixo do primeiro colocado, VLT Cuiabá, que propôs a obra em R$ 1 bilhão, 477 milhões, 617 mil, 277 reais e 15 centavos
A licitante vencedora vai ter que implantar o VLT no canteiro central nos itinerários CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, percorrendo 22,2 quilômetros. As obras devem ficar prontas no primeiro trimestre de 2014, conforme anunciou o secretário extraordinário da Secopa, Mauricio Guimarães.
Após o prazo recursal dos consórcios será iniciado o período de negociação. O governador Silval Barbosa (PMDB) e o secretário da Copa, Maurício Guimarães, já manifestaram intenção de pedir desconto nas propostas apresentadas.
A Caixa Econômica Federal (CEF) liberou em abril o montante de R$ 423,7 milhões para o governo estadual implantar, em Cuiabá e Várzea Grande, o modal de transporte de passageiros Veículo Leve sobre Trilhos, principal obra do pacote de mobilidade urbana criado para preparar a Capital para a Copa do Mundo de 2014. Outros R$ 727 milhões serão viabilizados por meio de empréstimo com recursos do BNDES.
Atualizada às 19h27
