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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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JULGAMENTO DO MENSALÃO

Pedro Henry divulga nota para contestar voto de Joaquim Barbosa

Foto: Reprodução

Pedro Henry divulga nota para contestar voto de Joaquim Barbosa
O deputado federal Pedro Henry (PP) rebateu nesta quarta-feira (19) o voto do relator da ação penal 470 (mensalão), ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota, Henry disse que Barbosa desconsiderou o regimento interno da Câmara dos Deputados e, na “ânsia condenatória”, lhe atribuiu poderes que ele nunca teve quando líder do PP na Casa. 


“O relator quer fazer a sociedade brasileira acreditar que Delfim Neto, Francisco Dornelles, Ibrahim Abi-Ackel, Francisco Turra e Augusto Nardes, entre outros tantos líderes do partido (PP) naquela ocasião, não tinham opinião própria, que eram literalmente manipulados por mim e que eles votavam cegamente naquilo que eu determinasse”, disse Henry, em nota, citando ex-deputados federais pepistas.

Ministro relator indica condenação de Pedro Henry por três crimes

Conforme o advogado José Alvares já tentou demonstrar no Supremo, o parlamentar voltou a alegar, na nota, que apenas cumpriu tarefas "normais" para líderes de bancadas e que não é crime “verbalizar a vontade coletiva”. De acordo com a nota, ele realizava reuniões semanais e nomeava relatorias internas na bancada, respeitando a especialidade de cada parlamentar.

“Cada assunto era debatido por todos e a posição final era defendida por mim e pelos vice-líderes em plenário. Orientei a vontade da maioria do partido -- extraída de reuniões de bancada. Isso não é crime. Significa respeitar as regras da atividade legislativa”, disse Henry.

Também na nota, Henry afirmou não ter “patrocinado nenhum entendimento ilícito no episódio”. “Vou continuar defendendo minha inocência em qualquer instância, como fiz no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, da Câmara, e em duas eleições por meio do voto popular”.

Henry informou que vai respeitar todas as decisões do STF, mas que não vai se “calar diante de qualquer inverdade”. “Não vou aceitar ser julgado pelo que não fiz”, concluiu. Henry é acusado de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público Federal. Na última segunda-feira, Joaquim Barbosa indicou que vai pedir a condenação do parlamentar mato-grossense pelos três crimes.
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