Considerada legenda com maior militância histórica, o PMDB de Mato Grosso entra no ano eleitoral de 2014 confiando que o governador Silval Barbosa irá atingir os maiores índices de popularidade depois da realização da Copa do Pantanal Fifa. Desta forma, Silval tende a se tornar o principal ‘cabo eleitoral’ da sua própria sucessão, capaz de influenciar no resultado do pleito, principalmente em caso de segundo turno.

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Todavia, há um adendo: isso ocorre se ele permanecer à frente do Palácio Paiaguás até a o final do mandato, quando teria a visibilidade proporcionada pelo evento.

O presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, afirma que Silval será importante no palanque da agremiação, seja candidato ou não. Ele revela haver pesquisas qualitativas do Partido que mostram a tendência de crescimento da popularidade de Barbosa. E o maior percentual da boa avaliação do governo Silval deve ocorrer justamente depois da Copa.

“A explicação é simples: praticamente todas as obras terão sido inauguradas e a população poderá perceber a sensível melhoria na mobilidade urbana da Grande Cuiabá. E, além disso, haverá a exposição natural do governador, com chefe de Estado, durante o Mundial de Fifa”, pontuou Bezerra, para a reportagem do Olhar Direto.

Levantamento feito pelo PMDB com base em pesquisas para consumo interno teriam mostrado o caminho com muitos altos e baixos deve registrar tendência de alta no segundo semestre. Justamente no ápice do período eleitoral. “É certo que nem sempre a popularidade se transformou em votos, mas, sem dúvida, vai ser um apoio importante para qualquer candidato”, argumentou o dirigente peemedebista.

Sob efeito da Copa do Pantanal e das obras, o PMDB acredita que a aprovação positiva de Silval terá no mínimo o dobro que a registrada em dezembro: média de 30%.

A cúpula do PMDB mato-grossense entende que a possível desilusão de parcela considerável do eleitorado com um governo de continuidade – iniciado com Blairo Maggi em 2002 – tende a forçar a maioria a voltar os olhos para as eleições. E, por conseqüência, retomar o interesse pela política.

A avaliação do governo Silval não são vitais para as pretensões eleitorais do PMDB. No entanto, podem tornar o caminho menos tortuoso para o avança dos seus candidatos, nas urnas, em outubro.