Na busca do aprimoramento dos mecanismos de controle licitação e dos contratos no governo de Mato Grosso para que casos como os apurados pela Operação Rêmora sejam detectados antes de sua efetivação, o governador Pedro Taques (PSDB) mandou o Grupo de Trabalho criado pela Secretaria de Estado de Gestão (Seges) estudar mecanismo de prevenção. E uma das alternativas citadas por técnicos e que aparentemente agradou ao chefe do Poder Executivo é filmar todas as licitações.
 
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Taques reconhece necessidade de melhorar mecanismo para evitar corrupção

Pedro Taques teve encontro com o Grupo de Trabalho, no auditório da Seges, na noite desta quarta-feira (4), para analisar os processos licitatórios de órgãos do governo de Mato Grosso. Produzir vídeo e áudio das principais etapas do processo licitatório estão entre algumas alternativas, em discussão na Seges. Ele deseja que todas as secretarias estaduais também reforcem os mecanismos de controle contra a corrupção.
  
Embora seja coordenado pela Seges, o grupo conta com servidores de diversas secretarias e foi criado para diagnosticar a situação das unidades de Aquisições e Contratos do Estado. Cabe ao grupo também identificar os principais problemas que impactam os resultados dos órgãos, assim como o andamento dos processos.
 
Durante a reunião, o secretário Júlio Cezar Modesto, titular da Seges,  fez uma apresentação dos resultados dos trabalhos preliminares realizados pela equipe multidisciplinar e as metas programadas.
 
Por determinação do governador, a Secretaria de Estado de Gestão vem realizando, desde março, um levantamento junto aos gestores da área por meio de questionários, reuniões e análise de dados. A equipe também tem feito visitas in loco verificando as condições das unidades e dos materiais que precisam ser adquiridos.
 
Taques elogiou o desempenho do Grupo de trabalho e os resultados apresentados pelos servidores. “Este trabalho que está sendo executado aqui tem dois objetivos centrais que vão ao encontro do que acreditamos. O primeiro é melhorar o atendimento dos cidadãos e dos servidores e o segundo é evitar que a corrupção se alastre”, argumentou Taques.