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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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Viúva de Dante classifica discussão sobre FAP como desnecessária e pede debate sobre a cidade

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Viúva de Dante classifica discussão sobre FAP como desnecessária e pede debate sobre a cidade
A prefeita eleita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira (PSDB), classificou como desnecessária a discussão sobre o Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), suscitada pelo correligionário e candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), para pôr em xeque a moral de seu adversário Emanuel Pinheiro (PMDB), beneficiário dessa previdência.


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Thelma é viúva de Dante de Oliveira, que recebia o FAP e dá nome a chapa de Santos na disputa eleitoral na Capital de Mato Grosso. “Acho desnecessário em um processo desse quando há tantas outras coisas para se discutir com relação à cidade. Eu acho que quando não tem outra proposta, outra crítica, ah, então vamos fazer essa”, pontuou Thelma, que preferiu não criticar diretamente o candidato Wilson Santos.

Ela também questionou, sem citar nome, a posição de Emanuel Pinheiro, que para se defender de Wilson evocou o nome de Dante de Oliveira para centro do debate. “Pior ainda é envolver quem já não está aqui mais para se defender. Deveria se questionar quando ele estava aqui para se defender. É algo que ofende muito mais a família e as pessoas que aqui estão do que propriamente o candidato”, criticou.

O candidato Wilson Santos levantou a discussão durante o período eleitoral e lembrou os eleitores de que Emanuel Pinheiro recebe mais de R$ 20 mil por mês desde antes dos 40 anos. O tucano ainda afirmou ter tentado extinguir o FAP por vias judiciais, mas perdeu no Supremo Tribunal Federal (STF), sendo obrigado a reconhecer a legalidade do fundo. “É legal, mas é imoral”, repetiu Wilson Santos em diversos debates.

Por sua vez, Emanuel Pinheiro se defende dos ataques se agarrando à legalidade do FAP. Ele ainda costuma trazer à baila nomes de outros políticos com uma história ligada ao PSDB e beneficiários do Fundo de Assistência Parlamentar, como Luís Soares, Roberto França e o ex-governador falecido Dante de Oliveira.

O mesmo argumento da legalidade foi usado por Thelma para justificar o FAP. “Eu acho que é um direito. Um direito que o Dante pagou por isso. Não é nenhuma coisa ilegal. Pelo contrário. É legal. Não vejo nenhum questionamento sobre isso. Absolutamente legal que foi paga e constitucional. Acho que é um direito quanto a pessoa paga a previdência. Se a pessoa pagou ela pode receber. Difícil é quando a pessoa não paga e depois quer receber”, concluiu Thelma.
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