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Domingo, 09 de junho de 2024

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SEM DISCUSSÃO

Projeto que obriga câmeras em fardas e viaturas da polícia novamente é retirado de pauta em Comissão de Segurança Pública

Foto: Governo do Estado de São Paulo

Câmeras instaladas nas fardas da PM de São Paulo

Câmeras instaladas nas fardas da PM de São Paulo

Mais uma vez o projeto de lei de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD) que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de câmeras de vigilância nas viaturas, aeronaves, embarcações, fardas e/ou capacetes dos policiais militares do Estado de Mato Grosso foi retirado da pauta de votação e discussão ainda dentro da Comissão de Segurança Pública.


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O pedido para a retirada partiu do presidente da Comissão, deputado Elizeu Nascimento (PL), que quer debater a pauta quando todos os membros estiverem presente. E novamente, apenas três parlamentares estavam na mesa de votação na sessão desta terça-feira (14): Wilson Santos, Elizeu Nascimento e Dr João (MDB). O deputado Beto 2x1 (UNIÃO) está em viagem com o governador Mauro Mendes aos Estados Unidos. Já o deputado Valmir Moretto (Republicanos) não justificou a ausência.

Na visão de Elizeu, que é sargento da Polícia Militar e trabalhou muito tempo no Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), a câmera será apenas um "gasto a mais" para o governo de Mato Grosso e o trabalho na Segurança Pública precisa ter confiabilidade por parte da sociedade. "O policial precisa ser respeitado e ter o direito de exercer sua atividade com confiança. Por isso queremos um debate maior", disse o deputado. 

O embasamento de Elizeu é o estado de São Paulo. No entanto, por lá atualmente os militares estão utilizando câmeras nas fardas e o próprio secretário de Segurança Pública daquele estado tem mudado de opinião quanto ao uso do equipamento. 

Elizeu avalia ir para São Paulo novamente para conversar com os membros da Secretaria de Segurança Pública para saber o que foi melhorado com a utilização das câmeras. "Nós sabemos que lá [São Paulo] está sendo utilizado porque os equipamentos foram comprados antes da gestão do governador Tarcísio. Por isso está sendo usado. Nós ainda defendemos o não uso aqui em Mato Grosso", concluiu Elizeu. 
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