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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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CAOS NA EDUCAÇÃO

Greve de 60 dias não é encerrada e professores fazem protesto

A greve dos professores da rede municipal de ensino em Cláudia (580 km de Cuiabá), que hoje completa 60 dias, não teve o desfecho esperado pelos professores, que era a assinatura do prefeito Vilmar Giachini (PMDB) em um termo de compromisso, até ontem à tarde...

A greve dos professores da rede municipal de ensino em Cláudia (580 km de Cuiabá), que hoje completa 60 dias, não teve o desfecho esperado pelos professores, que era a assinatura do prefeito Vilmar Giachini (PMDB) em um termo de compromisso, até ontem à tarde, visando buscar alternativas para encerrar a greve. Diante disso, cerca de 90 professores embarcaram, ontem à noite, para Cuiabá, em dois ônibus, e vão fazer reuniões com lideranças políticas e protestos em praça pública.


O presidente da subsede do Sintep de Cláudia, professor Edson Sauthier, disse hoje, ao Olhar Direto, que a programação já está em andamento. “Tivemos uma reunião esta manhã e já definimos algumas ações. Hoje à tarde vamos à assembléia da Undime. Amanhã de manhã temos encontro com o deputado federal Carlos Abicalil; à tarde vamos manifestar junto com a CUT na praça Alencastro e, às 17h, vamos na sessão da Assembleia Legislativa pedir apoio aos deputados”.

Os grevistas requerem a implantação do piso salarial nacional, ano base 2009, que é de R$ 1.132. Hoje, o Poder Executivo do município paga cerca de R$ 800 inicial. O prefeito argumenta que não há caixa para esse aumento e busca apoio do Estado e União para incrementar os salários dos profissionais da Educação em Cláudia.

De acordo com Sauthier, os professores ficarão alojados em Cuiabá na sede do Sintep. “Estamos sem dinheiro, não recebemos salários de abril, pois o prefeito não liberou os pagamentos. Ainda bem que contamos com apoio do sindicato, que disponibiliza alimentação e estadia para a gente”.

A expectativa, segundo ele, é ganhar apoio político para sensibilizar o prefeito sobre o pagamento do piso nacional e encerrar a greve. “Precisamos que os deputados, a Seduc e o governo do Estado intercedam por nós, porque do prefeito não estamos visualizando empenho para encerrar a greve”.

O termo não assinado:

O documento havia sido “costurado” pela secretária de Estado de Educação, Rosa Neide, na última terça-feira (11), em reunião entre o prefeito, lideranças do Sintep e da Seduc e possibilitaria a abertura de diálogo em para realização de estudo de atendimento da demanda educacional no município, para em 30 dias, a partir da assinatura das partes, promover a implantação do maior piso salarial possível para a categoria.

O acordo também previa a suspensão imediata da retenção do pagamento dos salários de abril; suspensão junto aos servidores dos processos de retaliação, quais sejam, demissão dos contratados temporariamente e abertura de processo administrativo dos efetivos em função do movimento grevista.

Além disso, um estudo a ser feito por técnicos da Seduc no município, junto com representantes da prefeitura e do Sintep, para levantar a possibilidade de aumento salarial conforme querem os professores. Caso o levantamento apontasse que a demanda na área educacional de Cláudia esteja além das possibilidades financeiras da prefeitura, conforme aponta o prefeito, haveria a possibilidade de município e Estado, junto com o Sintep, reivindicarem maior aporte financeiro da União, via Fundeb.
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