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CPI UNEMAT

Ex-diretora falta na CPI da Unemat e deputados fazem pouco caso (Atualizada)

19 Mai 2010 - 19:44

Da Redação - Thiago Itacaramby - Especial para o Olhar Direto

A ex-diretora financeira da Fundação de Apoio ao Ensino Superior da Unemat (Faespe) aria Auxiliadora de Araújo não compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e acabou prejudicando a audiência que mais uma vez não avançou.


De acordo com o presidente da CPI da Unemat, deputado Percival Muniz, o advogado da ex-diretor informou apenas uma hora antes que sua cliente não poderia participar da audiência, porque ele estaria em outra cidade não podendo acompanhá-la. Pela lei, Auxiliadora tem direito de ter o advogado ao lado.

A assessoria informou ainda que a ex-diretora foi convocada por telefone, mas não quis informar seu endereço. Mesmo assim, a CPI enviou um telegrama com a intimação, mas o documento retornou por constar endereço inválido. Na semana passada o advogado da mesma foi notificado, mas avisou somente uma hora antes da audiência que não poderia estar presente. Porém, o jurista informou o atual endereço de Auxiliadora.

Os deputado investigam supostas irregularidades no repasse feito pelo Estado à instituição de ensino, mas as ações não tem avançado principalmente pela ausência dos parlamentares membros da CPI. Os deputados Adalto de Freitas (PMDB), Daltinho, e Jota Barreto (PT), podem até serem substituidos, pois completaram três faltas. Nesta quarta-feira (19), nem mesmo o relator da CPI, deputado Airton Português (PP), se fez presente, travando as discussões devido à falta de quórum.

Esta já e a terceira vez que a ex-diretora – principal alvo das investigações - é convocada, porém em outras duas vezes não houve quórum e a audiência foi remarcada. A decisão é de que no próximo dia 26, o reitor Taisir Karim será convocado para prestar esclarecimentos.

O presidente da CPI, deputado estadual Percival Muniz (PPS), disse que irá convocar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também a Delegacia Fazendária para conduzirem as investigações. “Temos que apurar as investigações, afinal, temos que prestar contas desse dinheiro público”, afirma.

Outra decisão atribuída pelo presidente da CPI é que sejam substituídos os membros que compõe as investigações. Respectivamente, Adalto de Freitas (PMDB) e J Barreto (PR). “Está difícil trabalhar. Pessoas ocultas não estão deixando a gente trabalhar”, declarou.

Para o diretor da Adunemat, Eduardo Soares Gonçalves, a ausência justifica o jogo de manobras para tentar escapar da prestação de contas. Ainda de acordo com Gonçalves, falta no país legislação específica para apurar instituições de cunho privado de interesses público.

Segundo informações, o Ministério Público da Comarca de Cáceres apurou inúmeras irregularidades em relação às contas da entidade. As investigações foram conduzidas pelo promotor de justiça, André Luis de Almeida.

A CPI tem, além dos deputados Percival Muniz, Zé Domingos e Airton Português, os deputados J. Barreto (PR) e Daltinho (PMDB) como membros titulares. Estão como suplentes os deputados Guilherme Maluf (PSDB), Mauro Savi (PR), Antônio Azambuja (PP), Dilceu Dal’Bosco (DEM) e Antônio Brito (PMDB).

Atualizada e corrigida às 15h23 de 20/05
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