A defesa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, deve entrar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça contra o juiz da Primeira Vara Federa, Julier Sebastião da Silva. O parlamentar informou ter recebido uma suposta denúncia de que o sistema de distribuição da Justiça Federal em Mato Grosso seria “viciado”.

“Queremos que o CNJ investigue porque agem com má-fé. Recebi a denúncia de que o sistema na Justiça Federal é burlado. Até mesmo o sistema do Tribunal de Justiça passará por auditoria”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto.

O deputado desabafou ainda sobre a prisão do genro Carlos Antônio Azóia. “Será que ele foi preso pelo sobrenome?”, questionou. A polêmica em torno da prisão de Azóia deve-se ao fato do nome dele não constar da decisão proferida por Julier Sebastião da Silva, no entanto, existia o mandado de prisão contra o empresário.

Riva comentou ainda que é preciso tomar algumas medidas para evitar abusos, que acabam prejudicando o estado de Mato Grosso. “Alguém tem de fazer alguma coisa, porque Mato Grosso perde muito. Intimida que novos fazendeiros invistam no estado”, reclamou, ao comentar que sua fazenda, que está em nome da esposa Janete Riva, é modelo de gestão ambiental.

Segundo o deputado, o plano de manejo da fazenda demorou cerca de 1 ano e 6 meses para ser liberado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a propriedade é referência em preservação.