A presidente da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Janete Riva, demonstrou estar mais do que inconformada com a decisão proferida pelo juiz da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, que decretou a prisão dela, e acusou o magistrado de destruir a vida de inúmeras pessoas e agir com “sede de sangue”.

“Eu vou olhar no olho das pessoas com a certeza de que não fiz nada de errado, agora gostaria de saber como ele (Julier) olha nos olhos dos outros depois de destruir a vida de tanta gente. Com que cara ele sai na rua”, questionou durante entrevista coletiva na sexta-feira (28).

Para Janete, o pedido de prisão ocorreu por perseguição política. Segundo ela, desde a deflagração da Operação Arca de Noé, em 2002, que resultou na prisão de João Arcanjo Ribeiro, o juiz tenta prejudicar o marido, deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa. "Não é apenas má-fé. Ele tem sede de sangue", declarou.

No processo da Operação Jurupari, Janete Riva é acusada de receber R$ 38 milhões de desvio da Assembleia Legislativa, no entanto, a presidente da Sala da Mulher explicou que na época o assunto foi esclarecido e o magistrado nunca a chamou para depor sobre o depósito. Além disso, a ação nada tinha a ver com a Operação Arca de Noé.