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Sábado, 27 de abril de 2024

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INVESTIGAÇÃO

Esquema na Jurupari conta com quatro modus operandi

A Polícia Federal detectou quatro modus operandi distintos de ação do grupo investigado na Operação Jurupari, deflagrada no dia 21 para combater crimes ambientais em Mato Grosso

A Polícia Federal detectou quatro modus operandi distintos de ação do grupo investigado na Operação Jurupari, deflagrada no dia 21 para combater crimes ambientais em Mato Grosso, em que envolve engenheiro, empresários, fazendeiros, servidores e políticos.


No primeiro modus operandi da quadrilha, engenheiros ou proprietários, com processo em tramitação na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) se associavam a servidores público de alto escalão no órgão para que processos fossem aprovados com maior celeridade ou até mesmo em desconformidade com a legislação ambiental.

Dentre os personagens chaves desta ação estão o ex-secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, ex-secretário de Mudanças Climáticas, Afrânio Migliari, apontado como líder do esquema, atual secretário adjunto da Sema, Alex Marega, além de outros servidores.



No segundo modus operandi, engenheiros ou proprietários entravam diretamente em contato com os técnicos responsáveis pela vistoria e acertavam para que as documentações fossem aprovadas mesmo com uma imensa quantidade de pendências relacionadas à propriedade.



No terceiro esquema montado pela quadrilha, os engenheiros ou proprietários de fazendas procuravam diretamente parlamentares, para que usassem da influência político junto aos servidores da Sema, fazendo com que os processos fossem aprovados mais rapidamente e em alguns casos em desconformidade com a legislação ambiental. Em troca, os deputados recebiam apoio.

Dentre os políticos citados nas investigações estão José Riva, Eliene Lima, Dilceu Dal Bosco e Mauro Sávi. Também haviam servidores do gabinete do governador Silval Barbosa envolvidos na operação, além de um interceptação telefônica do ex-governador Blairo Maggi.




Para finalizar a ação, o quarto grupo, relacionado à exploração florestal propriamente dita, tinha como protagonistas os donos de empreendimentos, madeireiros e donos de serraria, que se juntavam para realizar a prática de exploração florestal ilegal, seja em terras indígenas ou em áreas sem licenciamento ambiental, fazendo uso da mesma guia florestal e nota fiscal várias vezes.

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