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Sábado, 27 de abril de 2024

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Maggi lamenta Operação Jurupari e defende ex-secretário preso pela PF

O ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) disse em entrevista a imprensa na noite desta segunda-feira (31) que por ter seu nome envolvido na Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (21), prefere não opinar se houve ou não cunho político na operação, mas que lamenta o rumo que foi dado ao processo. “Estou envolvido no processo então fica difícil falar se realmente teve cunho político. É lamentável o contorno que ganhou”.


Questionado sobre o que as investigações poderiam acarretar não apenas à Secretaria de Estado e Meio Ambiente (Sema), mas também á sua gestão enquanto governador, Maggi ponderou que não se deve prejudicar um todo pelo erro de alguns. “Não se pode prejudicar toda uma categoria por causa de 60 planos de manejo”.

O republicano defendeu Luiz Henrique Daldegan, ex-secretário de sua gestão que foi preso durante a operação. “Mesmo com todo o cuidado que ele teve ainda encontraram isso”. Blairo disse ainda que Daldegan tinha um cuidado minucioso com a pasta e que depois da Operação Curupira deflagrada em 2005, ocorreram muitas mudanças. “Depois da Curupira fizemos um trabalho muito grande no Estado, voltado para as questões ambientais”.

Operação Jurupari

A Operação Jurupari investiga crimes como extração, transporte e comércio ilegal de produtos da Amazônia. Foram expedidos pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso e ainda em São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo.

Dentre as principais irregularidades constatadas estão fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas.

As investigações começaram há dois anos e PF apurou irregularidades praticadas em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Foram presos madeireiros, proprietários rurais, engenheiros florestais, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O valor mínimo dos danos ambientais causados pelos investigados, nestes últimos anos, é de aproximadamente R$ 900 milhões.
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