O presidente regional do PDT, deputado estadual Otaviano Pivetta, e o pré-candidato ao Senado e ex-procurador da República, Pedro Taques, estão reunidos nesse momento com lideranças da cúpula do partido na tentativa de conter a grave crise instalada na sigla a partir deste fim de semana, em função do descontentamento das bases com a condução do processo sucessório.

O quadro ficou delicado neste domingo com troca de farpas entre seus principais líderes. Diante disso, Pivetta, que inicialmente não seria candidato a nada no próximo pleito, já admite que pode ser candidato a deputado federal nas eleições de outubro.

Ao chamar para a si a responsabilidade, Pivetta tenta manter o prumo do PDT alinhado no projeto do Movimento Mato Grossso Muito Mais, hoje formado também pelo PSB, PV e pelo PPS.

Diante da incerteza de a aliança não conseguir fazer o quociente eleitoral para eleger um deputado federal, cerca de 200 mil votos, Pivetta sentiu-se na obrigação de se lançar candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados, algo que ele negava até ontem.

Para o presidente regional do PDT, a palavra de ordem é manter o discurso unificado e o foco na candidatura de José Pedro Taques ao Senado. Pivetta quer o PDT coeso com esse projeto e também deseja viabilizar o movimento Mato Grosso Muito Mais, que vem sendo duramente combatido pelo Paiaguás e pelo Alencastro, contrários à candidatura de Mauro Mendes.