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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Primeiras impressões: Fiat Punto Essence 1.6

O visual do Punto, assinado pelo mestre do design italiano Giorgetto Giugiaro, sempre foi admirado, mas brigava com a falta de um motor adequado ao apelo esportivo das linhas da carroceria. O 1.4 era insuficiente para o peso do carro e o 1.8 antigo, da General Motors, muito ‘gastão’. Para tentar resolver o impasse, a fabricante lançou em 2009 a versão 1.4 T-Jet de 152 cv que, por R$ 25 mil a mais que o modelo de entrada, não agradou muito.


A última tentativa da marca foi estrear em seu hatch premium o novo motor 1.6 E.torQ – já adotado no restante da linha. E a cartada deu certo. O propulsor alia muito bem força e consumo de combustível. Durante o teste, em uso misto (estrada e cidade), o computador de bordo registrou a média de 8.2 km/l de álcool, nada mal para os 117 cavalos de potência e 16,8 kgfm torque que empurram com folga o modelo.

De acordo com a fabricante, a 1.500 giros já são disponibilizados 13,55 kgfm, o que representa 81% da força máxima do motor. A 2.500 giros, o propulsor atinge 92% de sua força que é entregue totalmente aos 4.500 rpm. Com fôlego de sobra, a versão 1.6 acelera de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos e chega a velocidade máxima de 182 km/h.

Agora mais equilibrado, o Punto promete esquentar a briga com os rivais, por preço e porte, Volkswagen Polo e Citroën C3. Atualmente, o hatch francês, que começa em R$ 44.740 na versão 1.6, é o primeiro entre os concorrentes no ranking de vendas com 32.250 mil unidades comercializadas até outubro. O Punto, que parte de R$ 44.630, ocupa a segunda posição com 29.381 unidades no acumulado, uma boa vantagem para o Polo (a partir de R$ 42.850 ) que registrou 10.562 no período.


Pneus de perfil baixo transmitem as
Além da disposição do propulsor, pesa a favor do hatch da Fiat o pacote de série que inclui computador de bordo, direção hidráulica, ar condicionado, alertas de limite de velocidade, travas e vidros dianteiros elétricos, volante com regulagem de altura e profundidade e faróis de neblina. Como opcionais são oferecidos desde sistema de som com entrada USB, airbag e freios ABS até acendimento automático dos faróis e teto solar. Completo, o preço da versão Essence chega a quase R$ 60 mil.

Ao volante é que aparecem os pontos negativos do hatch italiano. A suspensão é bem acertada e garante boa estabilidade ao carro. Mas os pneus de perfil baixo transmitem para a cabine as irregularidades do piso e comprometem o conforto dos ocupantes, que já viajam com espaço restrito na fileira de trás. O motorista também pode desanimar um pouco com a imprecisão dos engates e a relação da caixa manual de cinco marchas que não conversa direito com a ‘sede’ do motor.

Demorou para a Fiat acertar a dose de potência do Punto – que em breve passará por uma reestilização estética e irá se aproximar do modelo vendido na Europa – mas agora a marca tem a vantagem de ter um catálogo para todos os gostos. O hatch premium tem outras quatro opções de motorização: o 1.4 de 85 cv que equipa somente a versão de entrada Attractive (R$ 39.680), o 1.8 E.torQ de 132 cv também disponível para a versão Essence (R$ 46.710), o 1.8 16V para o modelo Sporting (R$ 51.700) e a linha T-Jet (R$ 65.310). As configurações 1.8 podem ser equipadas ainda com a transmissão automatizada Dualogic.
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