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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Yeasayer: "queremos que todos dancem o máximo no Planeta Terra"

Por volta das 20h do dia 20 de novembro, no Playcenter, em São Paulo, fãs de música que conferirem o Planeta Terra Festival 2010 irão embarcar numa viagem conduzida pelos badalados músicos nova-iorquinos do Yeasayer. O grupo do guitarrista e tecladista Anand Wilder, que conversou com o Terra por telefone, promete um setlist explosivo e quer colocar todos para dançar no palco Gillete Hand Up o/ Indie Stage.


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"Estou muito empolgado para o show no Brasil. Há muito tempo que quero tocar aí. Sempre ficamos felizes com convites e simplesmente tocar, mas a oportunidade de tocar aí realmente foi muito especial para nós", disse o músico. "Espero que eles estejam tão ansiosos quanto a gente. Tenho certeza que será muito divertido", completou.

O grupo caiu nas graças da crítica especializada em 2007, quando tocou no festival americano SXSW, que apresenta novos talentos para a indústria. Desde então, o Yeasayer lançou All Hour Cymbals (2007) e o elogiado Odd Blood (2008). "É um ótimo disco para se tocar ao vivo. A experiência de tocar com a banda de 2008 nos inspirou muito para gravar o novo álbum", disse sobre o lançamento mais recente. Por outro lado, Anand avisa que todo o experimentalismo da banda tem pouco espaço no palco. "É uma evolução gradual de mixagem e edição que vem com o tempo. Ao vivo a gente não deixa muito tempo para improviso. Tentamos executar tudo com perfeição", explicou.

Confira a entrevista:

Terra - Como está se sentindo para o show?
Anand Wilder - Estou muito empolgado para conhecer o Brasil. Há muito tempo que quero tocar aí. Sempre ficamos felizes com convites e simplesmente tocar, mas a oportunidade de tocar aí realmente foi muito especial para nós. Espero que eles estejam tão ansiosos quanto a gente. Tenho certeza que será muito divertido.

Vocês já conversaram sobre o repertório?
Nós já temos um repertório mais ou menos pronto para festivais. Tocamos todos os hits de uma vez só para que todos dancem o máximo possível.

Odd Blood foi muito elogiado pela crítica. Ele foi pensado para se tocar ao vivo?
É um ótimo disco para se tocar ao vivo. A experiência de tocar com a banda de 2008 nos inspirou muito para gravar o novo álbum. As músicas ficam mais rápidas e mais intensas. Mudamos bastante o andamento das canções.

E como fica o experimentalismo ao vivo?
Não acho que o palco seja um local apropriado para experiências. É uma evolução gradual de mixagem e edição que vem com o tempo. Ao vivo a gente não deixa muito tempo para improviso. Tentamos executar tudo com perfeição.

Você gosta de alguma das bandas do lineu up do Planeta Terra 2010?
Pavement era uma das minhas bandas favoritas quando estava no colegial. Pra mim é especial ver eles tocando juntos novamente. Estou muito empolgado para ver o Smashing Pumpkins. Ontem mesmo estava falando com alguns amigos sobre eles, como era legal nos anos 90. Eles são uma banda "estranha e legal" ao mesmo tempo.

Você falou dos anos 90. O que acha da atual indústria musical?
A indústria musical permitiu que banda como nós que façam turnês pelo mundo todo. Grupos pequenos sem gravadoras nunca tocariam em grandes festivais como este 15 anos atrás. A internet fez com que isso seja possível. Nossa música viaja o mundo todo e as gravadoras estão regredindo.

Você acha que é uma boa mudança?
Óbvio que não há tanto dinheiro como antes, mas você não pode ficar se preocupando com isso. É ótimo que músicos ganhem espaço para mostrar sua música sem gravadoras. Nosso selo, por exemplo, são amantes de música. Ainda existem pessoas que gostam de investir em qualidade. É uma faca de dois gumes.

E o papel da mídia musical? Você acompanha as resenhas do Yeasayer?
Todo artista tem sua insegurança. Fazer música e mostrá-la no palco tem sua cota de ter uma aprovação do público. É claro que quando você lê uma resenha te criticando isso vai te chatear.

Você chega a procurar críticas na internet e fóruns?
Sim, mas é claro que muitas vezes isso virá de um blogueiro de 12 anos de idade, mas mesmo assim, eu não vou fingir que isso não magoa. Eu gostaria de não ligar, mas é melhor ler resenhas positivas.
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