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Sábado, 25 de maio de 2024

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Cheque usado para comprar gabarito foi dado à concessionária Mônaco

O empresário Rezoli Cazarim, que teve um dos cheques apreendido pela Polícia Civil com a quadrilha formada para fraudar o vestibular de Medicina do Centro Universitário de Cuiabá (Unic), no sábado (27) e domingo (28), afirmou nunca ter pago pelo gabarito e garante que seu cheque foi emitido para a empresa Mônaco Caminhões.


“Não emiti nenhum cheque para pagar vaga. Este cheque que foi apreendido eu emiti para a Mônaco Caminhões para um pagamento”, disse Rezoli, em entrevista ao Olhar Direto, na tarde desta quarta-feira (01). Ele já prestou depoimento à delegada Ana Cristina Feldner, responsável pelas investigações.

Questionado sobre como o cheque teria ido parar com os sete jovens presos em flagrante vendendo o gabarito da prova, Cazarim disse que não tinha conhecimento e acredita que, depois de efetuar o pagamento à empresa, o cheque pode ter ‘passado de mão em mão’ até chegar na quadrilha.

Cazarim ressaltou ainda que se colocou à disposição da polícia para auxiliar nas investigações e deve retorna para Campo Verde, onde reside, nessa quinta-feira (02) para juntar os documentos que comprovam que o cheque no valor de R$ 7,5 mil foi emitido para a Mônaco.

Um segundo cheque, no valor de R$ 15 mil, também foi apreendido com a quadrilha, e pertence a Eliana Maria Justina Lima. O Olhar Direto entrou em contato com Eliana Maria Justina, que também disse não ter nenhum envolvimento no esquema. Segundo ela, seu cheque foi usado por terceiros sem o seu conhecimento.

A juíza da Terceira Vara Criminal, Marcenila dos Reis, concedeu habeas corpus para todos os sete acusados de fraudar o vestibular, na terça-feira (30). Eles estavam presos na Polinter desde o sábado (27).
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