O desembargador Mário César Ribeiro, relator dos pedidos de habeas corpus que tramitam Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), impetrados pelas defesas do delegado da Polícia Judiciária Civil, Márcio Pieroni, e do empresário Josino Guimarães, presos desde o dia 9 de maio, emitiu parecer afirmando que só irá apreciar os pedidos de liberdade depois de examinar a manifestação do Ministério Público Federal, solicitada por ele à Procuradoria Regional. Isso significa que ambos devem continuar presos por pelo menos mais 15 dias.

Pieroni e Josino estão presos sob acusação de arquitetarem uma suposta armação para levantar dúvidas sobre a morte do juiz Leopoldino Amaral, visando com essas suspeitas impedir que o empresário fosse a júri popular até o fim do ano por ter mandado executar o magistrado.

Por conta do inquérito fraudulento Josino, o irmão dele Clóves Guimarães, Pieroni, o agente prisional Gardel Tadeu Ferreira de Lima, e o latrocida Abadia Paes Proença, foram denunciados à Justiça Federal pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

Todos os acusados prestarão depoimento à Justiça Federal no dia 30 deste mês, ao juiz da 7ª Vara Federal, Paulo Sodré,