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Domingo, 19 de maio de 2024

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Caso leopoldino

Advogados apontam contradições em depoimentos; Ussiel discorda

Sebastião Monteiro, Waldir Caldas e Ussiel Tavares

Sebastião Monteiro, Waldir Caldas e Ussiel Tavares

Ao término das oitivas realizadas na tarde desta segunda-feira (27) na Justiça Federal, com os envolvidos na fraude sobre o assassinato do magistrado Leopoldino Marques do Amaral, dois posicionamentos divergentes foram declarados. De um lado, a defesa de Márcio Pieroni e Josino Guimarães apontaram para contradições nas declarações. Já Ussiel Tavares, indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil para acompanhar o caso, nega que divergências tenham havido.


Com os depoimentos encerrados, Tavares afirmou que não tem dúvidas de que houve a fraude e há uma tentativa de acabar com a materialidade das provas. Ele negou que os depoimentos proferidos nesta tarde sejam contraditórios, quando contrapostos com os anteriores. Ussiel também afirmou que nenhum elemento novo apareceu nas oitivas.

Já os advogados Sebastião Monteiro e Waldir Caldas, que defendem Márcio Pieroni e Josino Guimarães, respectivamente, apontaram que os depoimentos foram divergentes como que foi apurados pela Polícia Federal. Para Monteiro, as declarações foram contraditórias em todos os sentidos.

Waldir Caldas conta que, apesar de algumas contradições, o que é normal, os relatos foram satisfatórios e estão ajudando a elucidar os fatos. Ele ainda argumenta que está claro que não há suporte técnico para comprovar nenhum crime. “Não comprova nenhuma modalidade de fraude”, assevera.

O filho do desembargador aposentado Odiles de Freitas, Odiles Canavarros Souza, falou com exclusividade ao Olhar Direto e confirmou ter ouvido do latrocida Abadia Paes Proença o relato de que o magistrado estava vivo e morando fora do Brasil.

A ex-escrivã Beatriz Árias também prestou depoimento, mas se negou a falar com a imprensa. Já o dentista Antonio José Garcia Palma, responsável pelo laudo técnico de análise da arcada dentária do magistrado Leopoldino Marques do Amaral, realizado a pedido do Conselho Regional de Odontologia (CRO) e utilizado no inquérito da Polícia Civil, afirmou, após depor na Justiça Federal, que o resultado é inconclusivo.

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