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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Estudo abre caminho para tratamento de infertilidade

Estudo feito por cientistas chineses com camundongos isolou células-tronco germinativas dos ovários de fêmeas recém-nascidas (5 dias de vida) e adultas. As células foram mantidas em cultura por vários meses, congeladas, descongeladas e transplantadas para os ovários de animais estéreis.

Estudo feito por cientistas chineses com camundongos isolou células-tronco germinativas dos ovários de fêmeas recém-nascidas (5 dias de vida) e adultas. As células foram mantidas em cultura por vários meses, congeladas, descongeladas e transplantadas para os ovários de animais estéreis. Não só as células-tronco deram origem a novos óvulos como esses óvulos foram fecundados e deram origem a bebês camundongos perfeitamente saudáveis. Segundo o especialista Jonathan Tilly, da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, é provável que os resultados sejam semelhantes para seres humanos e abra caminho para viabilizar gravidez pós-menopausa.


Isso significa que as mulheres possuem células-tronco germinativas em seus ovários que continuam a produzir ovócitos no decorrer da vida, assim como ocorre com os espermatozoides nos testículos do homem - uma afirmação que carrega implicações profundas para o estudo da reprodução humana e para o tratamento da infertilidade. Tilly foi o primeiro a questionar o dogma alguns anos atrás, em 2004, com um trabalho na revista Nature. Agora, o trabalho da Universidade Jiao Tong de Xangai, publicado na edição de ontem da revista Nature Cell Biology, faz exatamente o que o pesquisador de Harvard não fez em 2004.


Liderada por Ji Wu, a equipe chinesa, como prova, marcou as células com uma molécula fluorescente chamada GFP, que permitiu rastrear visualmente e geneticamente a sua evolução. No final, tanto os óvulos quanto os camundongos gerados por eles tinham a proteína verde. “A menopausa ocorre não porque acabam os ovócitos, mas porque os ovários ficam velhos. A fábrica para de funcionar”, explica o Tilly. “Se entendermos melhor como isso ocorre, talvez possamos mantê-la funcionando por mais tempo.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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