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Domingo, 28 de abril de 2024

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Inútil

Vigilância "reprova" armadilha contra dengue

Foto: Reprodução

Vigilância
A equipe de Vigilância de Saúde e Ambiente de Cuiabá disse que a “armadilha” contra o mosquito da dengue, apresentada na última quinta-feira em uma reunião da prefeitura, não tem utilidade e não pode ser vista como forma de combate ao mosquito. A ferramenta, confeccionada com garrafa pet, foi, no momento da reunião, aprovada por Wilson Santos, que ordenou que no mesmo dia já fosse providenciado material para fazer pelo menos 5 mil unidades.


Wagner Simplício, Diretor de Vigilância de Saúde e Ambiente, disse que a tal armadilha “não controla nada e não serve para nada”. Ele explicou que a equipe de vigilância não foi informada sobre a aquisição de material para confeccionar essas ferramentas e que ela serve apenas para aulas de biologia, para explicar as fases de evolução dos mosquitos.

Wagner orienta que a população não tenha a armadilha em casa, porque ela pode acabar atraindo mosquitos, sem a segurança necessária para garantir a proteção dos que estão por perto.

Essas declarações foram dadas pela equipe de vigilância durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira na Secretaria Municipal de Saúde. Sobre as ações realizadas contra a epidemia de dengue, a Vigilância de Saúde informou que as equipes das policlínicas da cidade foram reforçadas em pelo menos um profissional por plantão.

A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica do Hospital Pronto Socorro Municipal (HPSM) de Cuiabá estava com apenas cinco leitos operando normalmente, o que representava 50% da capacidade. Nesta semana, novos equipamentos chegaram e a UTI já está operando com 100% da sua capacidade, ou seja, 10 leitos.

Além disso, foi providenciada uma enfermaria específica para crianças e mais 18 leitos adultos para pacientes de dengue. O Dr. Huark Correia, Diretor do HPSM, disse que no feriado a demanda do hospital cresceu bastante. Disse que a população está bastante assustada com a epidemia e que, por conta disso, muitos casos que chegam lá não são da doença. Mas diz que esse alerta da população é muito bom, porque, assim, as pessoas evitam que os casos que realmente sejam dengue acabem evoluindo para uma situação mais avançada e grave.

Sobre a utilização – ou não – do fumacê, a posição da Secretaria Municipal de Saúde é de não usar, pelo menos por agora, por conta da perspectiva de chuva.

Invasão de imóveis

Na semana passada a prefeitura de Cuiabá conseguiu na justiça uma liminar que dá permissão para invadir imóveis para a fiscalização contra a dengue. Wagner Simplício diz que essa ferramenta jurídica tem ajudado bastante desde então, principalmente no sentido de persuadir o morador a não evitar a entrada das equipes de Saúde. “Não temos encontrado vetos”, comemora.

Nas casas fechadas, sem ninguém para atender, as equipes estão entrando com a ajuda de um chaveiro. Wagner explica que os bairros de classe média são os campeões em impedir a entrada das equipes, tanto por posicionamento negativo quanto por encontrar imóveis fechados. O índice nesses bairros chega a ser de 15%. Em segundo lugar, vem a periferia, com pouco menos de 10% de impedimento da entrada das equipes nos imóveis.
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