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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Células-tronco livram diabéticos da insulina, diz estudo

Foto: 4.bpblogspot

Células-tronco livram diabéticos da insulina, diz estudo
A maioria dos pacientes com diabete do tipo 1 que recebeu transplante de células-tronco ficou livre do uso de insulina, muitos deles por mais de três anos, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira pelo Journal of the American Medical Association (JAMA). Estes pacientes também apresentaram um bom controle glicêmico, além de níveis mais elevados de peptídeo C, uma medida indireta do funcionamento das células beta, que têm como função produzir insulina.


O estudo foi conduzido, em 2006, no Brasil, por Richard K. Burt, da Faculdade de Medicina Feinberg, da Universidade do Noroeste, em Chicago (Estados Unidos), em parceria com Júlio Voltarelli, médico e pesquisador do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP), com 23 pacientes brasileiros que receberam transplantes de células-tronco e tiverem seus níveis de peptídeo C monitorados. Os participantes tinham entre 13 a 31 anos.

O pesquisador americano disse que o estudo foi realizado no Brasil porque os médicos brasileiros estão bem mais abertos à pesquisa com células-tronco do que os americanos. Além disso, "mais de 20% dos diabéticos brasileiros reclamam do tratamento com insulina", afirma Burt.

Dos 23 analisados, 20 ficaram livres do uso de insulina por um período médio de 31 meses. Um dos participantes não precisou usar insulina produzida fora do organismo por quatro anos, enquanto que quatro participantes tiveram o mesmo resultado por um período de três anos, três por um período de pelo menos dois anos e quatro por pelo menos um ano.

Oito pacientes não apresentaram o mesmo sucesso e voltaram a usar insulina em doses mais baixas. A maioria dos participantes demonstrou ter atingido um bom controle glicêmico. Os efeitos colaterais do tratamento de diabete do tipo 1 com transplante de células-tronco são raros. O mais grave deles é uma diminuição temporária da imunidade, o que aumenta o risco de infecções. Mesmo assim, o risco é mínimo (0,5%).
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