O secretário de saúde de Cuiabá, Luiz Soares, diz que o número de atendimentos no Hospital e Pronto-Socorro Municipal l (PSMC) tem diminuido pela melhor distribuição do serviço às policlínicas, espalhadas pelos bairros e a instalação de equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). As declaração foi feita hoje pela manhã, ao ser entrevistado, esta manhã, no programa  “Chamada Geral”, em que o secretário tentou explicar a situação polêmica que envolve o PSCM, alvo de críticas e denúncias.

Na sua avaliação, o pronto-socorro é uma verdadeira "mãe" porque recebe a todos sem distinção e dessa forma gera problemática no pronto-atendimento. Isso porque, segundo ele, apesar de ter como missão o atendimento nas áreas de urgência e emergência, a população busca o serviço como se fosse uma consulta para identificar a causa do problema, sendo que o pronto –atendimento é para sanar situação de baixa complexidade. “Há uma inversão de funções e as pessoas acabam confundindo”, declarou.

Além disso, a população estaria buscando também o serviço especializado para casos simples, como febre, tosse, dor de cabeça. Questionado sobre a superlotação e o péssimo atendimento no hospital, o secretário com parou a situação com o transporte coletivo. “Temos o horário de pico, como às 18h, que na maioria das vezes, o hospital fica lotado e é um horário ruim para os funcionários que estão trabalhando desde pela manhã. No entanto, como um ônibus, outras horas do dia o local está vazio”, frisou Soares.

Para tentar resolver a situação, a Secretaria Municipal de Saúde está criando o terceiro turno para atendimento pelos funcionários no período noturno, que serviria como intermediário para aqueles que entram para o expediente pela manhã e a tarde e permanecem por 12 horas.

Dessa forma, o secretário afirma que tenta acabar com as denúncias de que o Pronto Socorro de Cuiabá não tem conseguido efetuar todos os serviços com qualidade e nem com rapidez. De acordo com o secretário, a estratégia é que os Centros de Saúde dos bairros foram adaptados para transformar-se em PSF. Cuiabá conta com 63 PSFs e 22 centros de saúde. A intenção é que os centros diminuam cada vez mais, sendo que as equipes dos PSFs realizam acompanhamento direto aos usuários do Sistema Único de Saúde de Cuiabá.

Ela é composta por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, agente comunitário de saúde e apoio administrativo, vigias, copeiras, recepcionista, digitador e técnico em laboratório. O programa também oferece serviços como exames laboratoriais, preventivo contra câncer de colo, de útero e de mama; pré-natal; acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança; diagnóstico, controle e tratamento contra hipertensão, hanseníase, tuberculose e diabetes.