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Domingo, 02 de junho de 2024

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Projeto 'Lavanderia de Crinas' beneficia detentos da Penitenciária Central do Estado

Foi assinado na tarde desta quinta-feira (29.09), em cerimônia na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, o ‘Termo de Contrato de Intermediação de Mão de Obra’ entre a Empresa Manufactura de Crines do Brasil LTDA, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e a Fundação Nova Chance.


A assinatura do contrato permitirá a implantação do projeto “Lavanderia de Crinas” na PCE. Inicialmente, 42 reeducandos, que cumprem pena privativa de liberdade, no regime fechado, prestarão serviços à Empresa Manufactura de Crines do Brasil. Eles trabalharão na lavanderia e na produção de pincéis e vassouras que têm como matéria prima crinas e pelos de animais.

A empresa MCB foi criada em 1998, com sede em Amambai, Mato Grosso do Sul, e trabalha com indústria, comercialização e exportação de sub-produtos bovinos, eqüinos e suínos. Em 2002, começou a utilizar o trabalho de reeducandos da Penitenciária de Amambai e, atualmente, desenvolve trabalhos em presídios dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e agora em Mato Grosso, beneficiando 580 pessoas.

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, é meta do governador Silval Barbosa a ressocialização através do trabalho e dos presídios produtivos. Os reeducandos estão sendo capacitados, profissionalizados, empregados, ganhando seu salário e cumprindo a Lei de Execuções Penais, no sentido de reintegrá-los a sociedade. “É uma oportunidade nova que eles estão tendo”, informa.

Os reeducandos foram selecionados pela penitenciária e capacitados pela Fundação Nova Chance. A carga horária semanal de trabalho será de 44 horas e, “além do apoio da Fundação Nova Chance, eles receberão pagamento por produção, que atinge 3/4 do valor de um salário mínimo, podendo ultrapassar esse valor”, informa o empresário Carlos Antônio Garcete, proprietário da Manufactura de Crines do Brasil.

A presidente da Fundação Nova Chance, Neide Aparecida Mendonça Gomes, esclarece que quando o preso passa a fazer parte de projetos da fundação junto à unidade prisional e a Sejudh, eles estão em processo de ressocialização e contam com o apoio da Funac. “Outro benefício que eles terão é o tempo remido. Para cada três dias trabalhados, terão um dia reduzido de sua pena”.

Além dos reeducandos que participarão do projeto, estavam presentes à cerimônia o diretor do PCE, Pedro Pio de Souza, o superintendente das Penitenciárias, José Carlos de Freitas, a diretora executiva da FUNAC, Mônica Rodrigues de Souza, entre outros.
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