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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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DIA DO MÉDICO

Jaime Campos lamenta em debate a má distribuição de leitos de UTI pelo país

O senador Jaime Campos (DEM-MT) aproveitou a comemoração do Dia do Médico, celebrado nesta terça-feira (18/10) para lamentar a situação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do País. Para Jaime Campos, a distribuição de UTIs no Brasil é irregular e não atende às necessidades geográficas da população.


“O grande problema enfrentado pelos médicos e pela população são a falta de vagas nos leitos de urgência dos hospitais e, lamentavelmente, está cabendo ao médico o dilema constante de decidir quem vai ou não ficar de fora; quem vai ou não ser atendido primeiro”, lamentou.

Segundo ele, do total de leitos, 53,8% se concentram na região Sudeste, 16,8% no Nordeste e apenas 7,6% na região Centro-Oeste. "Essa distribuição, infelizmente, não obedece nem a critérios populacionais, nem a estudos epidemiológicos”, completou.

Presidente da Comissão, Jaime disse que a situação de Mato Grosso “faz doer o coração”. Segundo ele, dos 141 municípios do estado, “somente entre 10 e 12 possui leito hospitalar de urgência”. Ele afirmou ainda que os hospitais do Mato Grosso estão sucateados e, segundo disse, em 50% deles não há médicos para atender a população.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), doutor Cid Carvalhaes, reforçou o que disse o presidente da CAS, sobre a situação crítica dos hospitais.

"O hospital de Cuiabá e o hospital Humberto Lucena de João Pessoa são os dois exemplos mais tétricos dessa situação. Eles apresentam um panorama trágico. Para se ter uma idéia, as ante-salas são como ante-salas do IML, com defuntos respirando com ajuda de aparelhos”, relatou o médico.

Médicos – No início dos trabalhos, Jaime Campos destacou o Dia do Médico e disse que é preciso buscar soluções tanto para a questão do financiamento das políticas de saúde voltadas para os pacientes críticos, quanto para as questões “específicas da situação do urgentista e do intensivista, profissionais que mais observam os impactos desta carência”.

Participaram do debate a coordenadora geral de Atenção Hospitalar (CGHOSP-SAS) do Ministério da Saúde, Ana Paula Silva Cavalcante; o conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro; e o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Cid Carvalhaes; entre outros debatedores. (Com informações da assessoria de imprensa do senador Jaime Campos).
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