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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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Sindicalista diz que governo tem dinheiro para corrupção

Foto: Assessoria

Pedro Aparecido de Souza é presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal em Mato Grosso

Pedro Aparecido de Souza é presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal em Mato Grosso

O governo federal tem dinheiro para tudo, da Copa até a corrupção, menos para o poder judiciário federal, criticou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal em Mato Grosso (Sindjufe/MT), Pedro Aparecido de Souza. Segundo ele, a categoria está há quatro meses e meio em greve no Estado por não receber o  reajuste salarial referente às perdas com a inflação.


“O governo tem que mandar dinheiro para Copa, para corrupção. Para os servidores públicos federais não tem dinheiro. Cerca de R$ 85 bilhões vão só de corrupção, com os ministros corruptos. Dinheiro tem de monte, mas o governo não quer dar. Por exemplo, no orçamento está sobrando R$ 13 bilhões, no entanto, eles não soltam nada para os trabalhadores”, criticou.

O sindicalista está em Brasília, nesta quarta e quinta-feira (26 e 27), com 17 sindicatos de vários estados em greve, para tentar pressionar os deputados federais a aprovar o projeto 6613/09, que garante a revisão salarial dos servidores federais do judiciário e repõe a inflação de 56% perdida em cinco anos no vencimento básico.

De acordo com Pedro, nenhuma autoridade do âmbito federal ou estadual tem força política suficiente para reivindicar uma negociação junto ao Palácio do Planalto. O presidente do sindicato ainda crítica o ministro César Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), por não ajudar a categoria com a proposta salarial junto a presidente Dilma Rousseff (PT).

“Eles não tem força suficiente para reivindicarem ou forçarem uma negociação. Nem senadores, nem deputados ou até mesmo o governador. E o Peluso, presidente do STF, faz o jogo do governo. Ele finge que defende a gente, mas no fundo é o contrário”, bateu firme.

Outro projeto que os 200 servidores federais estão pressionando os congressistas pela aprovação é a proposição que congela o salário do judiciário em dez anos. Pedro, junto com os demais sindicatos, pede o arquivamento da matéria (549/09) que tramita na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
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