A deflagração da Operação Ágata III pelos ministérios da Justiça e da Defesa, deflagrada nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre para combater crimes da região de fronteira, vai reduzir e mesmo impedir a entrada de armas e drogas no país. A expectativa é do deputado federal Júlio Campos (DEM/MT), que parabenizou a iniciativa do governo de atendê-lo e também aos apelos do governador Silval Barbosa (PMDB).
“Quero parabenizar o Exército Brasileiro, as Forças Armadas e as autoridades federais que tomaram providências para preservar a integridade dos moradores das nossas fronteiras e dos estados. Uma vez que é pela fronteira que entra o tráfico e a criminalidade de nossas cidades. A Operação merece todo o apoio da bancada de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul”, ressaltou.
Segundo o parlamentar, os dois estados têm sido vítimas de quadrilhas de ladrões de carros, que roubam os veículos no Brasil, assassinam os motoristas brasileiros e vendem esses carros na Bolívia a troco de cocaína. Júlio lembra que Cáceres precisa de atenção especial do governo por ser a principal porta de entrada do tráfico na região.
“Há muito tempo eu vinha cobrando sistematicamente que o Governo Federal e os órgãos competentes tomassem providências para diminuir a violência, o tráfico e os roubos oriundos da fronteira que estava aberta a todo tipo de crimes”, afirmou Júlio Campos.
A operação Ágata III é executada pelas Forças Armadas, com o Exército Brasileiro, Marinha e Aeronáutica, e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp/MT) com a Polícia Militar, Polícia Civil, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e Defesa Civil.
O Plano Estratégico de Fronteiras é coordenado pelo vice-presidente Michel Temer, junto aos ministérios da Defesa e da Justiça.
(Com informações da assessoria de imprensa do deputado Júlio Campos).