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João Bosco estranha pedido para delegado especializado investigar

O delegado João Bosco, responsável pela investigação sobre a morte de Eiko Uemura, que supostamente, teria se jogado do Portão do Inferno no dia 29 de abril, declarou ter estranhado o pedido do advogado da família da jovem, Ricardo Monteiro.

16 Mai 2009 - 09:47

Da Redação/Alline Marques e Jardel Arruda

O delegado João Bosco, responsável pela investigação sobre a morte de Eiko Uemura, que supostamente, teria se jogado do Portão do Inferno no dia 29 de abril, declarou ter estranhado o pedido do advogado da família da jovem, Ricardo Monteiro, para que a polícia designe delegado especializado e promotor especial para o caso. “Com isso ele coloca em xeque a minha competência de quem quando este à frente da Delegacia de Homicídio teve 98% dos casos resolvidos e também desmerece o trabalho do promotor Jaime Romaquelli, que já está acompanhando o caso”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto


Monteiro fez a petição por um delegado especializado com a alegação de que Bosco, por ser um delegado do interior, é responsável por uma área muito grande e possui muito trabalho. “É uma pessoa para somar ao trabalho do delegado”. Ele também conclui que isso traria maior transparência ao caso, uma das maiores preocupações da família.

Questionado sobre a possibilidade de o tirarem do caso, João Bosco apenas informa que continuará com as investigações, fazendo sua parte, e diz não acreditar que a Secretaria de Segurança Pública designe outro delegado. “Quem dera a polícia ter mais delegados e eu poder cuidar só do caso, ou só das coisas de Chapada. Mas acho difícil que a Secretaria delegue outro delegado”, ressaltou.

João Bosco também comentou sobre a guerra de advogados em todo o caso Eiko. Isso porque, além do advogado da família, Ricardo Monteiro, existe ainda Ulisses Rabaneda, que advoga para o colega de profissão Sebastião Carlos Araújo Prado, amante da jovem. “A guerra de advogados ficou forte, mas eu continuo exercendo a minha função”, afirmou. 

Nessa “guerra”, Rabaneda tentou inicialmente criar uma nuvem de dúvidas a respeito dos motivos que levaram a família Uemura demorar em prestar queixa sobre o sumiço das jóias. “As jóias estão com meu cliente desde o início de abril. É ai que tem que ser esclarecido”, incitou.

Do outro lado, Ricardo Monteiro acusou Rabaneda de estar atacando a família em um momento de dor. Disposto a não deixar por menos as declarações do colega de profissão ele declarou incisivamente que “naquela família não tem madame não. Tem feirantes. Eles começam a trabalhar todos os dias a 1h da manhã. Pode ir na feira que você vai encontrá-los. Jóias são para festas.” Insatisfeito ainda devolveu um pergunta a Ulisses: “Agora eu pergunto para ele: Será que ele anda com um relógio de R$ 70 mil no dia-a-dia? Na feira?”

Por sua vez, Ulisses Rabaneda, que defende também a esposa de Sebastião Carlos, Gillian Prado, disse que para ele não faz diferença a questão de um delegado ou promotor próprio para o caso. “O Ricardo deve ter os motivos dele para fazer o requerimento, mas para mim não altera em nada”, declarou ao Olhar Direto.

O delegado já marcou a acareação entre a babá, Edinéia Conceição, a empregada Neuraci e o advogado Sebastião Carlos para segunda-feira às 15h.
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