Até o momento, ainda 14 cidades de Mato Grosso, que elegeram ou reelegeram prefeitos, estão com pendências no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por causa de decisões judiciais que culminaram em registros de candidaturas indeferidos ou cassados, e estão sendo administradas por presidentes das Câmaras Municipais.
Apenas as cidades de Araguainha, distante 460 quilômetros de Cuiabá, e Novo Horizonte do Norte, a 682 quilômetros, a Justiça Eleitoral remarcou novas eleições para o dia 31 de maio.
Em Araguainha, o prefeito Osmari César de Azevedo (PR), teve o registro cassado e na disputa para a nova eleição estão os republicanos, vereadores Arnaldo de Barreto, e como sua vice, Claudia Regina de Campos. Na outra chapa, José Ocifarne (PPS) e como vice-prefeito, Gilberto Mendes (PTB).
Já em Novo Horizonte do Norte, o prefeito eleito Agenor Evangelista da Silva (31), do DEM, também teve o registro de candidatura cassado. No próximo dia 31, duas chapas vão disputar a vaga de prefeito e vice-prefeito. Uma delas, com os candidatos João Antônio de Oliveira (PMDB) e como vice, José Nilton Britto (PP). Na outra, o candidato a prefeito, Waldecir de Sá (PPS), e vice, Maria Aparecida de Oliveira (PR). O pleito é marcado quando nenhum dos candidatos tiver mais que 50% dos votos.
Desenrolar
Em outras cidades, como Santo Antônio do Leverger e Nova Olímpia, os prefeitos cassados Faustino Dias e Francisco Soares tentam recorrer na Justiça para voltar aos cargos. Já o prefeito Francisco de Assis e Juarez Costa, de Sinop, também pode perder o mandato. Ele conseguiu efeito suspensivo da sentença até o julgamento dos recursos pelo TRE. Da mesma forma acontece em Paranatinga e Poxoréu.
General Carneiro, Cáceres, Diamantino, Barão de Melgaço, os candidatos que ficaram em segundo lugar no pleito assumiram os cargos até o julgamento final dos recursos, que buscam reformar as decisões de cassações dos prefeitos eleitos decididas em sede de juízo local, com exceção apenas para Cáceres, onde a cassação foi por julgamento do TRE.
Em Cláudia, Juara, os prefeitos assumiram as funções, mas aguardam a decisão da Justiça. Em Ribeirão Cascalheira, o presidente da Câmara lidera a cidade.
