Com o período de seca aumenta a possibilidade das queimadas, o clima seco e a irresponsabilidade causam malefícios ao meio ambiente e à saúde.

De acordo com a socióloga e ambientalista Maria Tereza Paro Otton as principais causas das queimadas na região de Diamantino é o descuido humano e a falta de consciência. “Um dos maiores descuidos são as bitucas dos cigarros jogados Na vegetação seca”, alertou.

Em Diamantino a Defesa Civil capacitou brigadistas para atender o setor urbano. “Estamos nos equipando para dar uma resposta para sociedade, nosso perímetro urbano é extenso, se dermos conta de resguardar esse perímetro já é uma vitória. O prejuízo ambiental na queimada é irreparável, o capim pode nascer de novo, mas os microorganismos e todos os seres do local se transformaram, perdemos um banco genético”,

A Prefeitura de Diamantino desenvolve campanha contra queimadas com conscientização nas escolas e com os produtores, fazendo com que o tema seja propagado.

O Conselho Estadual das Associações de Revendas de Produtos Agropecuários de Mato Grosso (Cearpa) de Diamantino é uma associação que gerencia o recebimento de embalagens vazias de agrotóxico.

A engenheira agrônoma e gerente do Cearpa de Diamantino, Maria Lucia explica que se as embalagens forem destinadas de forma incorreta são altamente poluente, com o risco de queimadas o material no solo pode chegar até o lençol freático e poluir a água. “O adequado é tirar essas embalagens do campo e trazê-las para cá, evitando esse risco com a destinação correta”, informou.

Exemplo de responsabilidade ambiental, a aposentada Alvina Souza dos Santos transformou o local em re reside no bairro da Ponte em quintal produtivo. Com diversas espécies de árvores e plantas, no local tudo é reaproveitado, embalagens de leite viram vasos de mudas e formas para fazer rapaduras, com orgulho a moradora afirma que priorizando o meio ambiente não provoca queimadas.

“Eu procuro pegar as folhas que caem e colocar em volta das plantas, servem de adubo”, destacou.