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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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julgamento do século

Voto de Lewandowski pelo desmembramento ganhará adesão de ministros do STF, avalia advogado

A tese do desmembramento da Ação Penal 470 do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os 38 réus do caso Mensalão deve ganhar o voto de adesão de dois ministros da Corte. A avaliação é do advogado Adriano Borges, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto. O julgamento histórico para a República brasileira está em andamento no STF.


Borges já havia alertado sobre a caixa de surpresas que o julgamento do Mensalão poderia acarretar. E o advogado criminalista Eduardo Mahon também mencionou como ponto principal da sessão do Supremo o desmembramento. O julgamento da ação penal tem como relator o ministro Joaquim Barbosa e o ministro Ricardo Lewandowski como revisor.

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"O ministro Marco Aurélio já deu a entender que vai acompanhar o voto dele (Lewandowski). Tanto Marco Auréilio, como o ministro Cesar Peluso, pelas intervenções que fizeram. A menos que mudem de opinião", avalia o advogado. 

Borges afirma a análise da votação em cima das intervenções de Marco Aurélio, umas 4 a 5, e o ministro Ayres Brito também. "Dá para perceber que eles dois vão no sentido do desmembramento", reforça.

O advogado Adriano Borges diz que o voto revisor do ministro Lewandowski, pelo desmembramento, é um voto muito trabalhado, muito firme. "É uma das grandes questões do julgamento do STF, o desmembramento", argumenta o advogado.

"Ele faz um voto brilhante. Constitucionalmente está correto o voto dele. É um voto firme e bom pelas argumentações", completa o advogado Adriano Borges.

Os réus respondem, entre outros crimes, por corrupção ativa, passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Entre os que respondem à ação está o deputado federal Pedro Henry (PP-MT).

Firmeza

Neste início de julgamento do caso Mensalão, observa o advogado, o ministro Lewandowski está concentrado, "não está deixando se atingir e não deixou ser atingido pelos ministros Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Brito (presidente do STF)".

O ministro Babosa falou que voto revisor de Lewandowski nesta altura da ação seria 'deslealdade'. E o ministro Ayres Brito pediu para ele resumir o voto.

"Ele, Lewandowski, disse que está se julgando pessoas e continuou a ler seu voto. Lewandowski tem um voto muito firme", compara Borges.

Ação

A origem da ação é de atos de corrupção de parlamentares, empresários e agentes públicos para pagamento de parlamentares no Congresso Nacional, a fim de comprar base política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005. 
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