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Domingo, 02 de junho de 2024

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MENSALÃO

Governador evita falar sobre Henry e nega baixa no pleito em Cáceres

Foto: Secom/MT

Governador evita falar sobre Henry e nega baixa no pleito em Cáceres
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), adotou a mesma postura de outros políticos do estado e evitou comentar a situação do deputado federal Pedro Henry (PP), que é um dos réus do mensalão, caso que vem sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde o dia 2.


Questionado pelo Olhar Direto nesta terça-feira (7), em Brasília (DF), sobre eventuais reflexos do caso e de uma eventual condenação de Henry para a população e para a política mato-grossenses, Silval Barbosa se esquivou dizendo que não é “parte” da ação penal 470 . “Não cabe a mim falar sobre isso. Não conheço o processo. O réu é quem deve responder”, disse.

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Henry é o único mato-grossense entre os 38 réus do mensalão, escândalo de corrupção que marcou o governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). “Ele não perde o mandato. Para ocorrer perda de mandato, é necessário que uma comissão da Câmara dos Deputados abra um processo”, avaliou Barbosa. De acordo com o artigo 55 da Constituição Federal, parlamentares condenados criminalmente em sentença transitada em julgado devem perder o mandato. 

Na avaliação do governador, o julgamento do mensalão não tende a gerar impacto nas eleições municipais em Cáceres (a 215 km de Cuiabá), reduto político do deputado. “Lá ele é amado e odiado. Quem o conhece, vota nele”, disse.

Henry é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter participado das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do valerioduto para o PP e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro.

Cassação -- Alvo de processo de cassação de mandato, Henry já foi absolvido em julgamento pelo plenário da Câmara em 2006. Na época, ele declarou não ter ficado satisfeito com o resultado, argumentando ter sido vítima de falsa acusação.
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