No meio político, muito se houve falar em proposta visando os princípios básicos dos direitos humanos: saúde, educação, segurança, entre outros itens visados que chamam votos, contudo, a proposta pela motivação familiar anda esquecida. Esse foco, no entanto, deve ser resgatado no debate e quem o evoca aos eleitores é a candidata Lindacir Bernardon.

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O Olhar Direto, como já observado, está apresentando vários nomes de pleiteantes destas eleições municipais à população, e dessa vez ressalta-se a presença de uma mulher estreante no meio, pelo Partido Social Democrático (PSD). Mulher essa que, a partir de uma causa pela qual lutou a vida toda, passou a ter interesse em trabalhar pela população.

Esse último fator é destacado pela candidata, que afirma ser um dos seus principais diferenciais para lutar na Câmara de Cuiabá por algo que ela sempre trabalhou e lutou, e não apenas uma plataforma escolhida para conseguir poder. A família e sua reestruturação, para ela, são apenas a concretização do valor fundamental do homem.

“O homem é bom, o que falta é o diálogo; e na política o que falta é oportunizar essas discussões”, ressaltou ao Olhar Direto.

Contudo, se o debate sobre sua principal bandeira está fora das discussões na Câmara, Lindacir acredita que, a partir do momento em que alguém levantar o assunto, a motivação estará pautada e as propostas em torno da família começarão a surgir de forma natural.

O empresariado, entidades e todos os segmentos da sociedade, para a social-democrata, são os meios para tornar reais essas propostas para, por exemplo, criação e reestruturação dos centros comunitários e conselhos tutelares. Em relação às mulheres, as propostas são voltadas para projetos de gestantes, escolaridade e políticas que garantam salários dignos.

Ficha
 
Lindacir é servidora do poder judiciário e por 25 anos trabalhou como gestora das Varas Cíveis (geral e família), conciliadora no Juizado Especial do Tijucal, assessoria jurídica na 9ª Vara Privativa de Delito de Tóxicos e coordenadora na presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Exerceu também a função de secretária geral da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), onde desenvolveu projetos sociais. È viúva, possui três filhos adotivos e esta é sua estreia na política, após ter sido incentivada por amigos que conheciam sua causa e luta.



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