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Sexta-feira, 07 de junho de 2024

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JUSTIÇA FEDERAL

Santos é alvo de quatro ações de improbidade mas nega acusações

Foto: Reprodução

Santos é alvo de quatro ações de improbidade mas nega acusações
Suplente que exerce o mandato na vaga de Blairo Maggi (PR) desde o início deste mês, o senador José Aparecido dos Santos (PR), conhecido como Cidinho, é alvo de quatro ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela União – as quatro tramitam na Justiça Federal de Mato Grosso, sendo duas em Cuiabá e outras duas em Diamantino.


Um dos processos diz respeito a irregularidades na execução de programas na área da saúde em Nova Marilândia (261 km de Cuiabá), onde Santos ocupou o cargo de prefeito. Rosani Andrade Silva (servidora pública) também responde ao processo. Em outra ação, o município de Nova Marilândia, a E.S. Engenharia e Construções Ltda. e Sérgio Antonio Matiello (proprietário da empresa) aparecem como acusados ao lado do parlamentar.

A terceira é movida pelo MPF e também pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. E a quarta diz respeito à máfia das ambulâncias -- esquema operado por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento da União destinadas à venda superfaturada de unidades móveis de saúde e equipamentos hospitalares.

Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin (apontados como mentores do esquema), a empresa Planan (utilizada no esquema) e Maria da Penha Lino (ex-funcionária do Ministério da Saúde) figuram na ação, além de Ana Claudia Vaiandt, Cleber Souto e Valdomiro Fernandes, servidores da prefeitura de Nova Marilândia na época dos fatos em questão.

Cidinho Santos nega quaisquer irregularidades. Segundo ele, há apenas duas ações – no entanto, o advogado Hélio Brandão Neto, que o defende nos processos, confirmou ao Olhar Direto que “há quatro ações em andamento, porém, algumas apuram os mesmos fatos”.

Brandão preferiu não comentar sobre a linha de defesa adotada nos processos argumentando não ter autorização do cliente. Santos também foi multado pelos tribunais de contas da União e do Estado por irregularidades na gestão da prefeitura. Ele foi prefeito de Nova Marilândia por três mandatos e presidiu a Associação Mato-grossense dos Municípios.
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