O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello absolveu o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O voto lido há pouco pelo ministro, que seguiu o voto do revisor do processo, Ricardo Lewandowski, e divergiu do relator, Josquim Barbosa.

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O julgamento do Mensalão foi retomado nesta segunda-feira (1.10) pelos ministros Dias Tóffoli, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello quando à participação de réus do PP, PTB, PL e PMDB no recebimento do dinheiro pago pelo PT.

Ao final de seu voto, Marco Aurélio Mello lembrou das circunstâncias da votação da reforma da Previdência, em 2004, e citou entrevista concedida em que ele declarara que apenas uma revolução provocaria a reforma pretendida nas aposentadorias no serviço público. Esta revolução a que o ministro se referia foi o que se convencionou de mensalão.

Revisor contraria relator Barbosa e vota pela absolvição de Pedro Henry

No entanto, os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia Rocha e José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram na última quinta-feira (27) pela condenação do deputado federal mato-grossense por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Relator confirma pedido de condenação de Henry por corrupção, lavagem e quadrilha
 
Em relação ao crime de formação de quadrilha, Fux votou também pela condenação do parlamentar mato-grossense, enquanto elas, pela absolvição. Já o ministro mato-grossense Gilmar Mendes votou pela absolvição de todos os crimes. O pepista é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na ação penal 470.

Atualizada e corrigida às 16h28.