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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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discrepância com pesquisas

Lúdio diz que compra de voto pode ter influenciado; advogado rebate

Foto: Lucas Bólico - OD

Lúdio diz que compra de voto pode ter influenciado; advogado rebate
O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PT, Lúdio Cabral, acredita que a compra de votos por parte da coligação de Mauro Mendes (PSB) justifica a discrepância entre os resultados dos institutos de pesquisa com a apuração das urnas.


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O advogado da coligação de Mauro Mendes (PSB), José Antônio Rosa, afirmou que as declarações de Lúdio são baseadas em meras suposições, enquanto existem provas concretas de que foi a coligação petista que fez a captação ilícita de sufrágio. Rosa se refere aos cheques assinados pelo vice de Lúdio, Francisco Faiad (PMDB), usados na denúncia de uma suposta fiscal (veja aqui).

Por meio da assessoria de imprensa, Lúdio afirmou que “Estas pesquisas foram feitas com dados coletados até sexta. No sábado e domingo, houve outros fatores que influenciaram no resultado da disputa. Nossa coligação está pedindo investigação do caso. Entre as explicações possíveis para esta diferença está a compra de votos”.

José Rosa argumenta que duas pesquisas indicaram o quadro que foi definido nas urnas. “Uma acertou na mosca e a outra, a Access, acertou dentro da margem de erro”, rebateu.

Na tarde de ontem, a coligação de Lúdio encaminhou para a Justiça Eleitoral sete procedimentos que são: suspeição da juíza da 1ª Zona Eleitoral, Gleide Bispo Santos; pedido de observadores do Tribunal Superior Eleitoral para o segundo turno em Cuiabá; auditoria interna do processo eleitoral; recontagem dos votos do primeiro turno; relatório de boletim urna a urna da votação; informação da Polícia Federal sobre suposta compra de votos do candidato Mauro Mendes e esclarecimento formal da Justiça Eleitoral sobre o que aconteceu ontem.

José Rosa disse suspeitar da fala de Lúdio no momento em que, segundo ele, “pipocam” pela cidade denúncias de compras de voto contra a coligação adversária e reafirma: “Temos um fato concreto que são os cheques assinados por Faiad. É a primeira vez na história que se compra votos com cheques”, declara.

Em entrevista ao Olhar Direto, Faiad declarou que os cheques são de campanha, vão constar da prestação de contas e são destinados aos fiscais. Em sua argumentação divulgada hoje pela assessoria de imprensa, Lúdio reafirma sua confiança nos institutos e no crescimento que teve durante o pleito. “Sempre respeitamos as pesquisas e víamos que a evolução dos dados mostrados refletia o que sentíamos nas ruas. Continuaremos fazendo uma campanha limpa e de respeito à população”, finalizou.
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